sábado, 25 de fevereiro de 2017

Repelentes

O aumento do número de casos e da gravidade da dengue no Rio de Janeiro fez com que as pessoas aumentassem o uso de repelentes, na busca de proteção contra o mosquito.
Quando se fala em repelentes, refere-se não apenas àqueles utilizados na pele, mas a todas as formas de afastar os indesejáveis insetos.
Repelente é toda substância que aplicada sobre a pele, roupas ou outras superfícies, impedindo que os mosquitos pousem ou rastejem naquela superfície.

Repelentes corporais - ingrediente ativo: DEET
Principais marcas: Autan, Off, Repelex e Exposis.
Os repelentes para uso na pele são variados e funcionam contra diferentes tipos de insetos. No ato da compra, é importante ler atentamente o rótulo e observar qual é o seu ingrediente ativo. DEET é abreviação para “dietil-n-toluamida”, substância patenteada pelo exército americano em 1946 e vendida no mercado mundial há mais de 50 anos. Atua interferindo nos aromas da pele humana, confundindo o inseto. É um repelente eficaz, mas pode ter efeitos tóxicos quando aplicado de forma sucessiva ou em concentrações superiores às recomendadas. Não deve ser utilizado em menores de seis meses de idade.
A ação protetora do DEET depende da concentração: sabe-se que as concentrações superiores a 30% têm ação mais prolongada. Concentrações baixas (de 5 a 10%) têm ação por tempo curto, necessitando aplicações mais freqüentes. Infelizmente, o uso repetido aumenta o risco de efeitos tóxicos.
No Brasil, país de temperaturas elevadas e úmidas, a concentração de DEET em torno de 30% pode conferir proteção em torno de 80%, durando cerca de 3 horas.
Há muita discussão em torno das principais marcas no mercado brasileiro, questionando sua concentração baixa de DEET, o que poderia interferir no resultado final.
Outro ponto negativo é que a maioria é perfumada e, como mostram os testes científicos, fragrâncias tendem a atrair insetos.
Recentemente o laboratório Osler lançou no Brasil o Exposis: encontrado na apresentação de spray e gel, com 50% de DEET, sendo recomendado para adultos e crianças maiores de dez anos de idade. A apresentação infantil pode ser usada em crianças acima de 2 anos e contém como princípio ativo a substância Bayrepel (icaridina), tão eficaz quanto o DEET, mas com menos efeitos indesejáveis e com ação lenta, garantindo proteção por cerca de 10 horas.
O DEET pode ser tóxico para olhos e boca, causando prurido (coceira), urticária e dermatite de contato. Em contato com a boca pode causar sensação de queimação nos lábios e língua. Recomenda-se evitar o uso em aerossol ou spray e não aplicar em pele inflamada ou irritada.

Repelentes químicos – Permetrina e derivados:
Principais marcas: SBP. Protector, Baygon, Raid, Rodox, Mortein
A permetrina é um inseticida, mas quando aplicada em vestimentas, telas e mosquiteiros, atua como repelente de contato, conferindo proteção maior de 90%. Não deve ser aplicada diretamente na pele, sob pena de reações como queimação, prurido (coceira) e erupção cutânea (rash).
- As reações mais comuns causadas pelos inseticidas dizem respeito à irritação do sistema respiratório pelo forte odor dos produtos, incomodando sobremaneira as pessoas alérgicas. 
- Modernamente, surgiram inseticidas em aerossol sem cheiro, o que por um lado facilita a aceitação pelas pessoas portadoras de alergia, mas pela falsa sensação de segurança, tendem a induzir o uso excessivo.
- Existem preparações inseticidas com permetrina em associação com outras substâncias para uso em tomadas elétricas e que liberam lentamente o princípio ativo. Pessoas portadoras de asma e rinite só devem utilizá-los sob orientação médica.
- O uso de inseticidas em espirais pode levar à maior irritação de mucosas e deve ser evitado pelos alérgicos.

Repelentes Botânicos
Principais tipos: Citronela, Cânfora, Alho, Eucalipto, casca de laranja e óleo de Andiroba
Citronela: um bom repelente deve ser irritante para o inseto e ter evaporação rápida. A citronela em concentração de 100% é evaporada em cerca de 10 minutos. Produz reações alérgicas em 2% dos seus usuários. Os estudos mostram resultados contraditórios: enquanto uns mostram alta proteção contra Aedes (cerca de 97% por 3 a 5 horas), outros não apontam eficácia. 
Óleo de andiroba: Pesquisa da Fiocruz com vela de andiroba mostrou 90% de proteção contra Aedes aegypti. Está em estudo o óleo de andiroba com 100% de proteção.
Velas: tem alcance restrito mas podem ser úteis em afastar o inseto.
Casca de Laranja, Alho, Cravo, Cânfora, Eucalipto: necessitam mais estudos para comproar a eficácia com relação ao Aedes aegypti.

Repelentes eletrônicos 
Emitem ondas ultrassônicas que repelem o inseto. No entanto, sua eficácia é baixa, já que os mosquitos podem se abrigar em locais livres do ultra som e resistir ao efeito.

Outras opções:
- Vitaminas B1 e B6: eficácia modesta, não protege indivíduos predispostos. Só tem ação em altas doses, o que pode incorrer em efeitos colaterais.
- Complexo B: não tem efeito protetor comprovado.
- Cápsulas de Alho: não tem eficácia comprovada.
- Óleos: uma medida que pode substituir o uso de repelentes é o uso de óleo mineral (Nujol) ou vegetal (óleo de amêndoas) após o banho. A presença do óleo dificultará a fixação do mosquito na pele.
- Pulseiras repelentes: contém um pequeno bolso onde é guardada pastilha de citronela, que deve ser trocada a cada 15 dias. As pulseiras são importadas, ainda não disponíveis no Brasil e não têm parecer técnico da ANVISA.
- Ventiladores: existe no mercado brasileiro um modelo que utiliza pastilha de repelente num recipiente próprio e um outro modelo gerador de ozônio que repele mosquitos.
- Raquetes elétricas para para matar mosquitos.
- Mosquiteiros com repelentes: fabricados no Japão com o inseticida incorporado às fibras e que funcionam como barreira química, matando os mosquitos que se aproximam. Têm duração de 3 a 5 anos. Estudo americano recente mostra que o uso de mosquiteiro tratado com inseticida é eficaz na redução do mosquito Aedes aegypti - transmissor da dengue. Sabe-se que este mosquito não tem costume de picar à noite, mas tende a permanecer nas casas após se alimentar de sangue, especialmente em casas pequenas. Estes mosquiteiros são comercializados no Brasil e autorizados pela ANVISA, com apoio da OMS em modelos para camas, berços, redes e carrinhos de bebês.

Como usar repelentes de forma segura
- Antes de usar um repelente, leia o rótulo e obedeça a instrução de uso.
- Aplique o repelente nas áreas descobertas: braços, pernas, atrás das orelhas e no pescoço. Repasse-o a cada quatro horas, pois o suor reduz a ação da substância. Não use repelente sob as roupas.
- Não aplique em áreas de mucosa (boca e olhos), para evitar irritação.
- Não aplique repelente na pele irritada ou com cortes.
- Use uma quantidade do produto necessária apenas para cobrir levemente a pele exposta e/ou o vestuário. A aplicação de quantidades grandes não faz com que o produto funcione melhor e aumenta a chance de efeitos colaterais.
- A ANVISA recomenda o máximo de 3 vezes ao dia para uso de repelentes.

Dicas Especiais:
- Pessoas com Dermatite Atópica ou alergias na pele não devem usar repelentes sem consultar o médico. Lesões na pele causadas pela doença podem aumentar a absorção do produto e facilitar aparecimento de reações indesejáveis.
- Pessoas com Asma ou Rinite podem piorar sintomas em função do odor ativo dos repelentes e inseticidas. Consulte o médico antes de usar. 
- Repelentes podem ser tóxicos: guarde o produto fora do alcance das crianças.
- Ao aplicar repelentes em uma criança, coloque um pouco nas mãos e só então espalhe na pele infantil. Não aplique nas mãos da criança, para evitar que inadvertidamente coce o olho ou leve a mão à boca, ingerindo o produto.
- Se notar irritação da pele, erupção cutânea ou qualquer outro sintoma que acredita ter sido provocado pelo repelente, pare de usar o produto, lave a parte afetada com água e sabonete e entre em contato com o médico ou com o posto de saúde. Se você tiver consulta médica, leve o produto para mostrá-lo ao médico.
Para encerrar, é importante lembrar que independente do uso de repelentes, existem medidas eficazes, simples e saudáveis para evitar mosquitos, como:
- Vestir calças compridas, sapatos fechados e meias.
- Fechar janelas ao entardecer,
- Usar telas de proteções nas janelas e portas,
- Usar mosquiteiros.
- Evitar locais onde haja maior freqüência de insetos picadores (campos, porões, proximidade de lixeiras, etc.).
- Evitar: perfumes, loções ou óleos perfumados, pois fragrâncias atraem insetos.
- Evitar roupas com cores vivas e brilhantes. Cores em tons de azul, verde ou branco, atraem menos os insetos.
E, claro, não descuide dos cuidados específicos de combate ao Aedes aegypti, transmissor da dengue. Não basta eliminar o mosquito se não acabar com os criadouros de larvas: qualquer recipiente que acumule água pode ser uma fonte para a doença!
Repelentes em geral causam pouca alergia.
Mesmo assim, pessoas alérgicas devem consultar o médico antes do uso.

Fonte:
http://blogdalergia.blogspot.com.br/2008_04_01_archive.html?m=1

sábado, 18 de fevereiro de 2017

Parabeno e amigos: causador de males!

Após a publicação de um estudo realizado pela universidade britânica de Reading, em 2004, que descobriu a presença intacta de metilparabeno em tumores de mama, seus efeitos tóxicos e carcinogênicos são tema de debate tanto para comunidade científica como para consumidores e mercado, que têm pedido formulações livres desse composto (paraben-free).
Os parabenos servem como conservantes, mantendo a integridade e estabilidade de um produto, já que microrganismos podem alterar tais propriedades. Conforme explica a professora da UFRGS, Sílvia Guterres, eles podem estar presentes em milhares cosméticos, medicamentos e alimentos.
— Os parabenos são muito comuns. Você pode encontrá-los em cremes, fotoprotetores, géis, maquiagem, xaropes sem açúcar, xampus e outros inúmeros remédios de forma forma líquida — revela.
Para um dos autores da pesquisa, Philippa Darbre, o fato de haver parabeno nas células cancerosas, quer dizer que parte dele não foi processada pelo corpo. 
— Isso mostra que, pelo menos parte dos parabenos presentes em cosméticos, alimentos e produtos farmacêuticos pode ser absorvido e retido nos tecidos do corpo humano sem ser transformado — afirma Darbre.
Os cientistas também observaram que "os conservantes podem causar uma pequena perturbação do sistema endócrino".
Uma equipe japonesa ressaltou também a detecção de efeitos tóxicos, com o propilparabeno, sobre a reprodução em ratos jovens, acrescentando que os estudos "sugerem um risco potencial para a fertilidade masculina".
Segundo a professora Sílvia Guterres, a melhor solução seria substituir o parabeno por outros conservantes como imidazolinidil ureia ou acido sórbico.
A partir dessas descobertas, os parabenos foram demonizados pela indústria de cosméticos: sob forte pressão dos consumidores, marcas passaram a retira-los das formulações e a frase “paraben free” tornou-se quase obrigatória.
A retirada do parabeno de muitos produtos parece ter sido uma vitória, mas o que a indústria cosmética fez foi apenas retirar um tipo de conservante nocivo e acrescentar outros menos conhecidos no lugar. Se você olhar o rótulo de um cosmético “paraben free” certamente você encontrará o phenoxyethanol no meio, por exemplo.
O phenoxyethanol é um conservante que previne a formação de microorganismos e também costuma a ser usado em fragrâncias, como estabilizador. Segundo o EWG, na União Europeia o phenoxyethanol é classificado como um componente alergênico. Além disso, estudos apontam o phenoxyetanol como uma neurotoxina, ou seja, pode afetar o sistema nervoso a médio e longo prazo. Há alguns anos, um alerta da FDA também apontou efeitos neurológicos do phenoxyetanol.
Por mais que as quantidades de phenoxyethanol usadas em cosméticos sejam baixas (geralmente não ultrapassam 1%), é prudente destacar que seu corpo estará recebendo o ingrediente inúmeras vezes diariamente, visto que ele está quase onipresente na fórmula dos cosméticos atuais.
Outros ingredientes que também merecem atenção é o benzyl alcohol (álcool benzílico) e sodium benzoate (benzoato de sódio). O álcool benzílico pode causar alergia, ressecamento da pele e danos através dos radicais livres, lado a lado com o álcool etílico, metanol, álcool isopropílico e álcool SD, segundo o site Paula’s Choice.
De acordo com o site Truth in Aging, embora o sodium benzoate em si seja considerado um ingrediente relativamente seguro, ele é frequentemente encontrado nas fórmulas que também contêm vitamina C ou E, e essa combinação pode gerar o benzeno, que é cancerígeno.
Em maio de 2007, um professor de biologia molecular e biotecnologia da Universidade de Sheffield e especialista em envelhecimento chamado Peter Piper ligou os benzoatos a danos celulares. Segundo ele, o conservante causa um aumento da produção de radicais livres, relacionados a doenças graves e ao envelhecimento. Outra pesquisa feita por ele em 1999 apontou que os benzoatos podem atacar as mitocôndrias das células.
Além disso, não posso deixar de mencionar os perigosíssimos conservantes que podem conter ou liberar formol (que é cancerígeno) e causar alergias:  DMDM hydantoin (presente em shampoos e condicionadores, geralmente), Imidazolidinyl urea (presente em hidratantes e sombras, geralmente), Quaternium 15 (presente em sombra e base, geralmente) e Diazolidinyl urea (presente em hidratantes, shampoos e condicionadores, geralmente).
Para a nossa sorte, nem tudo está perdido, há alternativas menos nocivas. Óleos essenciais podem ser usados como conservantes (pois alguns têm capacidade fungicida e bactericida) e ingredientes como o sorbato de potássio (potassium sorbate) são menos piores. Além disso, ingredientes antioxidantes (como a vitamina E e C) ajudam a preservar a fórmula.
No geral, o alerta não vale só para pessoas que usam cosméticos que não sejam naturais/orgânicos, ele serve para pessoas que, assim como eu, também preferem esses últimos. Marcas brasileiras e estrangeiras que se dizem naturebas também usam phenoxyethanol e outros conservantes nocivos. Fique atenta!
Outra coisa que proponho é que mandem um email para a marca que você gosta (principalmente se ela for natural/orgânica) solicitando para que esses conservantes sejam retirados, caso ela use. Para facilitar, eu montei um “modelo” de email que, se você quiser, é só copiar, colar e enviar para a marca:
Antes de mais nada, gostaria de parabenizar a marca pelos produtos, dizer que tenho um grande apreço, e é justamente por isso que estou mandando este email. Gostaria de pedir que conservantes como phenoxyethanol, benzyl alcohol, sodium benzoate (dentre outros liberadores de formol como DMDM hydantoin, Imidazolidinyl urea, Quaternium 15 e Diazolidinyl urea) não fossem mais usados nas formulações (sei que alguns não são mais usados, mas serve para os que ainda são). Embora aprovados tanto pela Anvisa (e sendo usados em doses permitidas pela mesma) quanto por órgãos estrangeiros como a FDA, estudos e organizações como o Environmental Working Group mostram que esses conservantes não são 100% seguros a médio e longo prazo.
Inclusive, em 2008 a própria FDA emitiu um alerta acerca de um produto que continha phenoxyethanol e mencionou o fato do ingrediente poder atuar no sistema nervoso. Em virtude disso, gostaria que esses conservantes citados fossem substituídos por métodos mais saudáveis de conservação, tais como o uso de óleos essenciais, ativos naturais antioxidantes, sorbato de potássio, embalagens herméticas, dentre outras medidas.
Tenho bastante admiração pela marca, mas também me preocupo com a minha saúde e infelizmente terei de parar de comprar até que esses ingredientes sejam substituídos.
Abraço
Vale mencionar que ao receber esse email, algumas marcas (talvez todas) vão tentar se esquivar (ou ignorar), dizer que não há problema nenhum com os ingredientes, citar que testes disso e aquilo foram feitos e que são totalmente seguros e etc, isso é óbvio que vão fazer. Cabe a você pesquisar e escolher de qual lado irá ficar.


Fonte:
http://zh.clicrbs.com.br/rs/noticias/noticia/2011/05/alem-de-cancer-parabeno-pode-causar-perturbacao-endocrina-3325153.html
https://lookaholic.wordpress.com/2012/11/21/conversantes-tao-prejudicais-quanto-os-parabenos/

sábado, 11 de fevereiro de 2017

Dicas para não cansar os olhos

1. Visão periférica - Isso é muito importante para não cansar sua visão central, então:
  • Procure utilizar o computador/celular em ambiente claro e não no escuro, pois você precisa ter visão periférica.
  • De tempos em tempos abane as mãos em sua visão periférica para estimulá-la. Se estiver no trabalho e não quiser chamar atenção dos colegas, mexa discretamente no cabelo, ou alongue os braços para cima na lateral dos olhos.
2. Pisque - Costumamos ficar sem piscar quando estamos lendo um assunto importante, isso cansa e

prejudica muito seus olhos. Procure pensar e contar mentalmente:1,2,3,PISCA. 1,2,3 PISCA
Faça isto algumas rápidas vezes no dia e seus olhos acostumarão a piscar com mais frequência.
Procure se lembrar de piscar a todo momento. Pisque suave, rápido e sem apertar os olhos.
 
3. Iluminação do ambiente - Prefira Luz Natural, ela cansa muito menos os olhos.
Procure se sentar sempre perto de janelas, ou em varandas.
Caso a fonte de luz seja natural e venha por uma janela, se posicione para receber a luz pela sua lateral.
Não se sente de frente ou de costas para a janela, pois a luz refletida na tela, ou diretamente em seus olhos atrapalha seu desempenho visual e aumenta o cansaço. Ajuste então sua posição em relação à fonte de luz.
Se ela é artificial e vem de cima, tudo bem também, mas será que não há nenhuma janelinha perto de você?

4. Olhe longe - Sem sair de sua mesa, procure de tempos em tempos dar uma olhadinha o mais longe que conseguir. Se você estiver perto de uma janela facilita, mas se não for possível, olhe para o final da sala, ou para um quadro na outra parede.
Mudar o foco ajuda a descansar a visão de perto, mesmo que rapidamente, já faz muita diferença.
Se você estiver refletindo, por exemplo, o que vai escrever naquele e-mail, olhe longe enquanto pensa.

5. Empalme seus olhos - O palming é um exercício visual que ajuda muito a diminuir o cansaço visual. Esfregue as mãos, apoie seus cotovelos sobre a mesa e cubra os olhos fechados com as palmas de suas mãos em concha. Qualquer minutinho já é válido, mas tente ficar 6 minutos.
Se você achar que seu ambiente de trabalho não permite a prática deste exercício, seja criativo: já ouvi relatos de pessoas que fazem no banheiro ou no intervalo do almoço.

6.  Óculos com furinhos - Os óculos furadinhos podem ajudar a tornar o uso do computador mais confortável, principalmente se você utiliza óculos de grau. Conhecidos também como óculos yoga para os olhos, eles não possuem grau, somente furinhos, que concentram a luz e melhoram o foco na leitura.
Cuidado para não abusar do uso do computador ou celular porque está com os óculos furadinhos.
Use-os no máximo 1 hora e meia a 2 horas por dia.

7. Automassagem
A automassagem é extremamente eficiente para o relaxamento visual. Ela pode ser muito discreta, e também feita durante a leitura no computador.
Enquanto você lê um e-mail, ou assiste um vídeo, experimente massagear sua testa, ao redor dos olhos, a mandíbula, o pescoço.
Não existe uma técnica para isso, somente faça os movimentos que sentir que te relaxam mais naquele momento.
Não massageie sobre os olhos! Eles são muito sensíveis. Esfregá-los então,JAMAIS. 

8. Pausas - Programe pausas frequentes a cada 1 hora parar por 5 minutos. Parece muito, mas não é tão difícil assim colocar em prática!
Pense que seu rendimento irá aumentar, em qualquer atividade que você esteja fazendo no computador ou celular, seja trabalhando, aprendendo, estudando, enfim. Você vai conseguir fazer melhor se fizer pausas frequentes.
Você ficará um pouco menos tempo em frente ao computador, mas o tempo será muito mais eficiente,
e a sua concentração e produção aumentarão.
Obs: Alarme no celular pode funcionar; então, programe para tocar a cada 1 hora para te avisar da pausa.

9. O que fazer durante as pausas?
  • Levantar-se 
  • Olhar longe
  • Beber uma água da cadeira
  • Andar um pouco 
  • Caprichar na automassagem
  • Ir ao banheiro
  • Estimular um pouco
  • Fazer o exercício 
  • Palming sua visão periférica

10. Respire profundo - Lembre-se a todo momento de manter uma respiração profunda, relaxada e que preencha todo o seu tronco (peito e barriga). Os olhos necessitam muito de oxigênio, e tendemos a prender a respiração, assim como fazemos com o piscar, quando estamos lendo um material importante no computador. Um recadinho que funciona também é o RESPIRE.

Fonte:
http://metodoselfhealing.com.br/vida-nova/?ref=T2773872T&hsrc=MQ%3D%3D

sábado, 4 de fevereiro de 2017

Por quê potes de vidro?

Os potes de plástico possuem um vilão para a saúde conhecido como BPA e até há potes de plástico  no mercado que são free BPA. Você deve estar se perguntando o que é isso, certo?
O BPA (Bisfenol A) foi inventado na década de 30 na busca de estrógenos sintéticos, mas hoje está profundamente inserido em nossa sociedade de consumo. Atualmente, ele é usado em muitos plásticos comuns e como “verniz” na parede interna de latas de alimentos. É o monômero mais comum para os policarbonatos objetivados para o contato alimentar, e por isso mesmo, pode contaminar os produtos alimentícios.
Um estudo da Universidade Case Western Reserve (EUA) mostrou que o BPA foi o responsável por causar deformação em óvulos de camundongos de laboratório. A atividade química do BPA é semelhante à do hormônio feminino estrogênio e alguns pesquisadores já desconfiavam que ele pudesse danificar os órgãos sexuais de fetos.
Na verdade, o estudo começou por acaso. A Dra. Patrícia Hunt notou defeitos genéticos incomuns nos óvulos de camundongos, e ao perseguir a causa, desconfiou das gaiolas de plástico transparentes. Seus estudos mostraram que mesmo traços residuais da BPA – 20 partes por bilhão em água potável – levam à alteração de 8% dos óvulos. Em condições normais, apenas 1% dos óvulos deveria apresentar defeitos. Outros estudos apontam que o BPA pode causar, em fetos de animais, problemas no desenvolvimento de testículos, da próstata e na contagem de esperma. Isso quer dizer que o mesmo pode acontecer com seres humanos, aumento o risco de defeitos congênitos, como por exemplo, síndrome de Down. Fonte: Ecologia Celular
Em relação ao custo, alguns potes de plástico são mais baratos que os de vidro, porém, o BPA é liberado quando em alta temperatura, ou seja, se armazenar uma comida quente no plástico, pode liberar a substância, além do que, os recipientes mais baratos deformam com a alta temperatura da comida.
No fim, o custo/benefício acaba sendo à favor dos vidros, pois além de não terem BPA, não pegam cheiro, cor e alteram sabor dos alimentos.

É possível congelar alimentos em frascos de vidro? A resposta é positiva e não é necessário nenhum vidro especial para isso. Aliás, os vidros reaproveitados de geleias, azeitonas, molhos e outros alimentos são ótimas opções para irem ao freezer. Além de impedir que o vidro seja descartado desnecessariamente, eles facilitam muito a vida na cozinha.
Veja abaixo algumas dicas de alimentos que podem ser congelados em recipientes de vidro:
Feijão & sopas - Congelar feijão é um hábito muito comum aos brasileiros. Para congelá-lo em potes de vidro basta escolher algum com boca larga e deixar um espaço livre de dois dedos até a tampa. Em geral, os líquidos expandem após congelados, portanto é essencial deixar um espaço extra para que o vidro não quebre com a pressão. Essa mesma dica serve para molhos diversos, polpas de frutas e muitos outros líquidos.
Frutas - Frutas congeladas são práticas e essa opção é excelente para evitar o desperdício. O ideal é congelar as frutas que já estão maduras. A técnica usada pela blogueira é espalhar as frutas em uma travessa aberta e colocá-las no congelador. Para frutas com casca, o ideal é descascar e cortá-las primeiro. Depois de congeladas, guarde-as dentro dos potes de vidro e as mantenha no freezer.
Tomates - Para congelar os tomates o ideal é desidratá-los primeiro. Após esses frutos passarem pelo processo de forno, basta colocá-los nos potes e congelar.
Talos e cascas de vegetais - Anne Marie dá a dica de congelar talos e cascas dos alimentos. Muitas vezes eles não são úteis na receita do dia, mas, em grande quantidade rendem um bom caldo de vegetais. Em um mesmo pote é possível armazenar aos poucos os talos de várias semanas.
Soro de leite - Se você costuma preparar cremes ou queijos em casa, sabe que eles rendem uma grande quantidade de soro de leite. Essas sobras também podem ser congeladas. Assim como acontece com outros líquidos, basta deixar espaço para que eles dilatem sem quebrar o vidro. Para o soro do leite, o ideal é usar potes pequenos, para separar melhor as porções, já que ele não pode ser descongelado e congelado novamente.
Bolos, pães e biscoitos - Para pães, bolos e biscoitos também não existe nenhum segredo. Basta colocá-los nos Poter e congelá-los. Isso ajuda a manter esses alimentos frescos por muito mais tempo.
Essas são apenas algumas sugestões, mas qualquer alimento que pode ser congelado em recipientes de plástico, também é indicado para o congelamento em potes de vidro.

Fonte:
http://www.maternidadecolorida.com.br/potes-de-vidro-ou-potes-de-plastico-qual-a-melhor-opcao-pra-guardar-os-alimentos/
http://ciclovivo.com.br/noticia/6-dicas-para-congelar-alimentos-em-potes-de-vidro/