sábado, 28 de outubro de 2017

Plantas: decorando o quarto e dormindo melhor!

lavanda
Muita gente tem a ideia equivocada que dormir com plantas no quarto faz mal. Mas como diz o botânico Gilberto Kerbauy, da Universidade de São Paulo, se isso fosse verdade, “não haveria um índio vivo na Floresta Amazônica”.
É claro que existem plantas mais apropriadas para ficar no quarto; essas plantas purificam o ar e aumentam os níveis de oxigênio e farão você dormir e respirar melhor. Aqui estão cinco delas:
Lavanda - Esta planta alivia a ansiedade e ajuda os insones. Inalar o perfume de lavanda proporciona um efeito calmante e sedativo.
babosa
Babosa (aloe vera) - Especialistas acreditam que ela tem um forte poder desintoxicante e anti-inflamatório. Além disso, a babosa é uma planta especial para ter em sua casa, uma vez que elimina substâncias químicas contidas em produtos de limpeza e também purifica o ar.
Aqui um dado relevante: quando exposta em área altamente poluída, a babosa desenvolve manchas marrons e sinais de que algo está errado em termos de qualidade do ar.
jasmim manga
Jasmim - Ele é capaz de dar uma boa noite de sono de uma forma completamente natural. O melhor sobre o jasmim é que, além de melhorar a qualidade do sono, reduz a ansiedade; você nunca mais vai acordar irritado novamente.
espada de são jorge
hera
Espada-de-são-jorge - Ela purifica o ar e aumenta os níveis de oxigênio e é provavelmente a melhor planta para ficar no seu quarto. A espada-de-são-jorge absorve o dióxido de carbono e emite oxigênio durante a noite. Se você precisa melhorar a qualidade do seu sono e respirar facilmente, esta planta é ideal para você.
Hera - Os cientistas dizem que esta planta é excelente para a purificação do ar: ela absorve perigosíssimas toxinas, como o benzeno e o formaldeído; é certamente uma das melhores plantas para você manter em seu quarto.




Fonte:
https://osegredo.com.br/2015/12/5-plantas-para-ficar-no-seu-quarto-e-ajudar-voce-a-dormir-melhor/

sábado, 21 de outubro de 2017

Chá de Hibisco

Eu sei que já falei do chá de hibisco (aqui), mas agora vim falar do cuidados com os excessos. Afinal, não é por que é natural que não pode te fazer mal. Esse é mito bizarro!
A bebida oferece muitos benefícios para a saúde e também ajuda no emagrecimento, mas a quantidade de ingestão precisa ser respeitada para evitar problemas.
A bebida feita a partir do cálice da flor de hibisco figura entre as favoritas para quem procura perder peso. E não é à toa: sua ação antioxidante é a principal responsável pela diminuição do acúmulo de gordura no corpo. “O chá contribui para que se acumule menos gordura na região do abdômen e nos quadris”, explica Carolina Mantelli Borges, endocrinologista e metabologista da clínica de especialidades Integrada. “Isso acontece porque o chá de hibisco é capaz de reduzir a adipogênese, processo em que as células pré-adipócitas se convertem em adipócitos maduros capazes de acumular gordura corporal”, completa. 
Além disso, o hibisco é rico em nutrientes, como cálcio, magnésio, potássio e fósforo, é levemente adocicado, dispensa o uso de adoçantes e/ou açúcar e tem ação diurética. “O cálice da flor utilizado para elaborar o chá é rico em vitamina B2, que auxilia na saúde da pele, ossos e cabelos e a vitamina B1, que juntas ajudam o nosso corpo na captação de energia nas células, principalmente ao auxiliar no metabolismo do oxigênio e da glicose, as principais fontes de combustível celular”, explica a médica.
Porém o consumo do chá de hibisco requer atenção, principalmente para quem tem problemas de pressão e também para mulheres em idade fértil. “Como qualquer outra planta, o hibisco em chá pode causar toxicidade se for consumido em doses excessivas, pois tudo o que ingerimos precisa ser metabolizado e eliminado pelo fígado e rins”, alerta Carolina. O limite de ingestão diária não é ainda um consenso entre os especialistas, que varia de 200 ml por dia até de três a quatro xícaras (chá) meia hora antes das principais refeições. Para cada caso a quantidade é específica, mas o excesso (como quase tudo na vida) pode sim trazer problemas para a saúde.

Riscos para a fertilidade
Se você já ouviu alguém falando sobre isso, saiba que é verdade. Existem estudos que mostram que o hibisco tem componentes que interferem nos níveis de estrogênio alterando-os, sugerindo até mesmo seu uso como anticoncepcional. “Para as mulheres que sofrem com a TPM e outras condições do sistema endócrino, o chá de hibisco pode causar piora e até dificuldade para engravidar, ao interferir no processo de ovulação. Por este motivo, também deve ser evitado no período de gravidez”. 
A orientação da médica é limitar o consumo a um copo de 200 ml de chá por dia, preparados com quatro ou seis gramas da flor seca (uma colher de chá) – igual a dois ou três sachês. “Mesmo assim homens e mulheres precisam ter cuidado antes de inseri-lo no cardápio, pois seu consumo regular pode alterar os níveis hormonais no organismo e trazer complicações.” Já gestantes e lactantes devem evitar a bebida, que apresentou ação mutagênica em alguns estudos, ou seja, significa que pode interferir na estrutura dos genes do bebê. E é melhor não correr o risco, certo?

Pressão baixa x pressão alta
Existem estudos que afirmam o benefício do consumo do chá de hibisco em pacientes que têm pressão alta, principalmente por ter uma ação diurética que ajuda a eliminar alguns eletrólitos que são responsáveis pela alteração, como magnésio, cálcio, potássio e sódio. Sendo assim, quem já tem problemas de pressão arterial baixa podem sofrer ainda mais com a hipotensão. Já quem tem hipertensão e toma medicamentos para a doença também deve evitar o consumo: o remédio ajuda a baixar a pressão, bem como o chá, resultando em uma redução maior do que a necessária, potencializada pelo efeito diurético.

Mal estar
A hipotensão é o único efeito colateral confirmado do chá de hibisco, mas algumas pessoas podem experienciar outros males como tontura, enjoo, escurecimento da visão, sensação de fraqueza e até desmaios. “Por ter ação diurética, o consumo em excesso pode fazer com que a pessoa elimine muito eletrólitos, nutrientes essenciais para o funcionamento do organismo composto principalmente por cálcio, potássio, sódio e magnésio. Logo a falta dessas substâncias pode levar à desidratação”, afirma a Dra. Carolina Borges.
Como qualquer outro alimento, você deve ficar de olho se sentir qualquer mal estar ou alterações no seu corpo com o consumo do chá – e procurar um profissional para orientá-la.

Fonte:
http://jequieurgente.com/consumo-do-cha-de-hibisco-requer-moderacao-conheca-os-riscos/