sexta-feira, 25 de maio de 2012

Hidratação - Parte Final

Saiba qual é a ordem e a forma correta de hidratar seu corpo
O momento em que você passa o creme hidratante no corpo é mais que um ritual de beleza, é também uma terapia. É nisso que a professora de estética Sueli Marini acredita. Portanto, é muito importante realizar essa sessão com os movimentos certos e na ordem correta. Segundo Sueli, a hidratação deve começar pelos pés. "O bom é que durante esse processo, a mulher aproveita para relaxar os pontos de tensão", diz a professora. Segundo ela, uma parte que merece carinho especial é a curva da sola dos pés. "Massageando essa região é possível aliviar as dores nas costas", explica.
Dos pés, você deve subir para panturrilha, fazendo movimentos de baixo para cima até a os joelhos, região que concentra gânglios linfáticos. "É importante correr no sentido da cadeia linfática, pois assim, junto com a hidratação a mulher desintoxica seu corpo por meio da drenagem", conta a profissional. Nas coxas, a massagem com o hidratante continua no sentindo da região da virilha. Já naquele que é o lugar preferido das gordurinhas a mais, os movimentos devem ser circulares. "Na barriga, faça um deslizamento no sentido horário em volta do umbigo", aconselha Sueli. Nos seios o movimento continua em formato de círculos, "rodeando a mama, do centro para fora", explica.
Já no pescoço, as mãos devem deslizar de cima para baixo até a região conhecida popularmente como saboneteira. Mas quando você avançar para o rosto o sentido deve ser para cima. "Na face é preciso puxar a pele de dentro para fora, assim diminuímos os surgimentos das linhas de expressão", diz a professora de estética. Depois, parta para os braços, passando o hidratante no sentido das mãos para as axilas. Já para as costas você irá precisar da ajuda de um profissional ou, quem sabe, do seu parceiro. "Dividimos as costas ao meio, na parte superior, empurramos a pele para o sentido das axilas, na inferior a massagem deve ser feita na direção da virilha", ensina Sueli.
Tipos de hidratantes
A consultora de estética do Senac São Paulo, Maria de Fátima Pereira, indica cremes diferentes para determinadas regiões do corpo.
"Os braços e as pernas podem receber o mesmo produto", conta Maria de Fátima. Mas, segundo ela, é necessário levar em conta que os braços devem receber hidratação redobrada, pois estão mais expostos que outras partes do corpo.
Já o colo e as costas, como são áreas mais oleosas, precisam de um hidratante que dê equilíbrio à pele.
Nos pés devem ser evitados cremes oleosos para que eles não fiquem escorregadios. "Recomendo hidratantes com base de silicone que forma um tipo de película na pele", diz a consultora.
E como regra geral: "o hidratante tem que ter princípios ativos, vitaminas. Pois se ele for apenas à base de óleo só irá lubrificar, mas não haverá permeabilidade na pele", adverte Sueli.
Dicas para absorção
Para que a absorção seja mais eficiente, o correto é aplicar os hidratantes logo após o banho. "Como a pele está úmida, a capacidade da substância permear na pele é bem maior", explica a profissional do Senac.
E se você é daquelas que adora passar o hidratante e ir direto para a cama, saiba que essa atitude não é aconselhável. "Você vai dividir o produto com o lençol", alerta Maria de Fátima. Ou seja, o ideal é dar tempo para que sua pele absorva as substâncias.
Outra dica é envolver o corpo com plástico. "Essa técnica evita a evaporação do hidratante", explica a consultora.
E, atenção: a hidratação não só deixa sua pele mais bonita, como também serve para proteção. "Quando você bate alguma região do corpo, se ela estiver bem hidratada, as chances de surgirem manchas são bem menores", garante Maria de Fátima.

Em agosto de 2008, o Museu de Londres exibiu um pote de creme milenar, encontrado em um templo celta-romano. Acreditam os especialistas tratar-se de uma espécie de hidratante feito à base de leite de cabra. As mulheres que o utilizavam há 2 mil anos ficariam encantadas com o avanço e as aplicações da tecnologia no desenvolvimento de produtos específicos para a hidratação da pele.
Nem mesmo Cleópatra a rainha do Egito que, já naquela época banhava-se com o leite de cabra a fim de conservar sua pele jovem e macia, poderia imaginar a evolução dos ingredientes utilizados para a hidratação da pele. Cleópatra tinha bons motivos para se banhar com o leite de cabra que possui micro moléculas de gorduras, facilmente incorporadas à pele, recompondo a camada oleosa e natural. Além de ser fonte importante de cálcio, fósforo, vitaminas A e D.
Muito tempo se passou, a tecnologia da indústria cosmética se desenvolveu, mas os desejos e a busca por uma pele saudável e macia continuam os mesmos. O que as mulheres do século XXI têm a seu favor é a diversidade de produtos disponível no mercado, voltados especificamente para os mais diferentes tipos de pele. Aí vem a dificuldade, como escolher o produto certo para a sua pele?. O primeiro passo é saber como os hidratantes agem em função da presença de determinadas substâncias presentes em suas fórmulas.
Até por conta da origem do prefixo grego Hidrus (água), pode-se imaginar que são os hidratantes que fornecem água à pele, o que não é verdade. O que eles fazem é criar uma barreira que impede a evaporação da água e ajuda a pele a manter o manto hidrolipídico (mistura imperceptível de água e óleo que protege a pele das agressões dos agentes externos) e/ou atraem água. Isso vai depender das características dos componentes do hidratante.
A dermatologista Ana Paula Lahoz Badiglian explica que a classificação mais aceita divide os hidratantes em três grandes categorias: oclusivos, umectantes, matrizes hidrofílicas e emolientes. Ana Paula ressalta que, na prática, alguns componentes atuam de mais de uma maneira.
Os Hidratantes OCLUSIVOS são aqueles que impedem a evaporação da água da pele para a atmosfera. “Normalmente são compostos por substâncias mais oleosas que impedem que a água passe através delas”, explica Ana Paula. De acordo com a dermatologista, há várias categorias de oclusivos e entre eles estão os hidrocarbonetos (como petrolato, óleo mineral), os silicones (dimeticone e ciclometicone), os óleos vegetais, as gorduras animais, os ácidos graxos, os álcoois graxos e poliídricos, os ésteres de cera e os esteróis.
Os hidratantes que pertencem ao grupo dos UMECTANTES, de acordo com a dermatologista, são considerados pelos médicos os hidratantes “ativos” justamente pelo fato de as suas substâncias atraírem água para a pele. São os hidratantes compostos principalmente por uréia, glicerina e propilenoglicol.
Já na categoria MATRIZES HIDROFÍLICA, encontramos substâncias de alto peso molecular que formam uma barreira contra a evaporação da água através da pele. Alguns exemplos são o ácido hialurônico e a aveia coloidal.
Outro grupo de substâncias que encontramos no hidratante são chamados EMOLIENTES. Eles podem agregar diversas características ao produto como um toque seco ou mais oleoso, uma ação mais prolongada e até mesmo um poder adstringente. Sua principal função é a de preencher os espaços entre as escamas da pele deixando-a macia e suave ao toque. Os silicones, óleos de jojoba e de castor são bons exemplos de emolientes.

Não somente durante o inverno mas também no verão, precisamos devolver a água e a gordura que foram retiradas da pele. É que as substâncias abrasivas passam varrendo a sujeira da superfície, mas carregam igualmente parte do manto hidrolipídico, importante camada protetora da epiderme composta especialmente por água - obtida do suor produzido pelas glândulas sudoríparas e também das células das camadas mais profundas da pele - e por gordura. Nessas condições, a pele fica receptiva como uma esponja aos princípios ativos dos hidratantes.
Ao contrário do que se pode imaginar, as pessoas com pele oleosa também precisam de hidratação, pois além de a produção maior de sebo não impedir a perda de água, a pele oleosa sofre com uso maior de produtos de limpeza e abrasivos. Um bom motivo para entender a necessidade da hidratação para todos os tipos de pele é o fato de o corpo humano ser constituído por cerca de 75% de água. Toda essa quantidade de água é a grande responsável pelo bom funcionamento e aparência saudável da pele.
Uma vez que a perda de água para o meio externo é constante, perdemos água por meio do suor, do ressecamento provocado pelo ar-condicionado, das agressões do meio ambiente como o vento e excesso de sol, desencadeia-se a desidratação cutânea. Segundo Eliana Siqueira, pesquisadora da Johnson & Johnson , toda a água perdida precisa ser reposta para manter a qualidade e a saúde da pele. Precisamos de água e umectação”, conclui.

terça-feira, 8 de maio de 2012

A Dança do Ventre e os 4 Elementos


Por Alyka Parvaneh

Já parou pra pensar até onde essas coisas de energia são reais ou lorotas? Eu particularmente pensava ser lorota (rs), e. no entanto, hoje me pego estudando a respeito de maneira apaixonada! O que aconteceu nesse meio tempo?
Apenas comecei a perceber que faz algum sentido e usando essas coisas como uma forma de terapia, por conta própria, comecei a enxergar resultados positivos. Acredito que a felicidade esteja no equilíbrio e a terapia entra pra ajudar a nivelar todas as facetas de ser mulher (moleca, mãe, adolescente, avó, amante...) que há em nós.
O que vou oferecer aqui é uma miscelânea de textos encontrados na net (bibliografia ao final) em forma de anotações minhas pois fazem parte de um estudo de vivência das personagens civil e bailarina e começo as transcrições com um comentário fabuloso da querida Ju Marconato:
A dança vai muito além de movimentar o corpo físico, ela atua em níveis energéticos, trabalha expressão corporal, auto-estima, o desenvolvimento da feminilidade, a integração social e respeito ao próprio corpo. Quando tomamos consciência da relação que a dança tem com nossa vida, tudo toma um significado mais profundo e o trabalho de crescimento pessoal toma importância em nossas vidas.
Querendo ou não, os quatro elementos da natureza (terra, águas, fogo, ar) fazem parte de nossa vida e somos influenciados por suas energias, que precisam estar em equilíbrio em nosso corpo. Tanto a carência como o excesso dos elementos com os quais nós não estamos em contato conscientemente, dificultam nossos relacionamentos e o fluir das energias, em várias áreas de nossa vida.

O ELEMENTO TERRA: traz uma expressão forte e decidida! É a nossa força de sustentação, de equilíbrio e de realidade. A ligação que o ser humano tem com a Terra é muita intensa, até mesmo na formação de seu corpo físico que é composto, como a Terra, de água, ferro, iodo, cálcio, sódio etc.
O elemento terra em equilíbrio reforça o nosso senso de realidade e nos proporciona vitalidade e equilíbrio.
EXERCÍCIOS PARA EQUILIBRAR O ELEMENTO TERRA:
Para desenvolver e equilibrar este elemento, podemos escolher os solos de percussão onde a mulher precisa estar focada, com controle e clareza em relação aos seus movimentos!
Movimentos que mantém nossa conexão dos pés com o solo e impulsos para o solo como said e dabke, por exemplo.
Atrevo-me a acrescentar que o estudo de folclores, de uma maneira geral, também ajudará no desenvolvimento desse elemento, porque, como diz o Aurélio, FOLCLORE é o conjunto das tradições, lendas ou crenças populares de um país expressas em danças, provérbios, contos ou canções. Entretanto, de uma maneira muito especial diria que os ditos falahin (do campo) sendo efetivamente folclores (meleah lef, jarro,...) quanto adaptações pra palco (dança das flores) com cestas e peneiras com frutos e flores encenam e saúdam o elemento terra.
O trabalho de coreografia também é bem vindo, pois traz disciplina e organização corporal.
Fora da dança... andar na terra e massagear os pés também ajudam.
Pessoas tipo terra são “pé no chão”, organizadas, focadas, decididas, líderes, etc. Relacionado ao chackra da base no final da coluna vertebral.
DESEQUILÍBRIO DO ELEMENTO TERRA encontra-se tanto na falta quanto no excesso. Pela falta, pode levar a pessoa a se sentir desligada do mundo, perder o senso da realidade, sentir-se como se não tivesse nenhum lugar para ficar, sentir falta de contato com o corpo físico. Essa sensação de estar deslocada leva a alguma experiência como transcender os limites da matéria - dedicando-se à vida espiritual. Muitas vezes, faz ignorar os requisitos da sobrevivência do mundo material e a experiência do trabalho duro. Pelo excesso, causa estreita visão e mudanças vocacionais. O trabalho e o dinheiro dominam a vida da pessoa.

O ELEMENTO FOGO: esta expressão é de sensualidade, poder, controle, ousadia, mistério. A descoberta do fogo tirou o homem da escuridão. Desde a mais remota antiguidade, os povos da Terra reverenciavam seus deuses em rituais e cerimônias, onde o fogo estava sempre presente.
O elemento fogo exerce influência no ser humano através do calor interno e externo do corpo, fazendo-o vibrar internamente e impulsionando-o tanto para construir como para destruir.
O elemento fogo em equilíbrio proporciona iniciativa, dinamismo, coragem, dedicação e energia.
EXERCÍCIOS PARA EQUILIBRAR O ELEMENTO FOGO:
O segredo deste elemento está no olhar marcante, uma postura sensual, de mulher elegante. Olhares, andadas poderosas, ondulações, redondos envolventes sem quebra, os momentos de taksim e solo de algum instrumento. Quando a mulher se sente bonita, poderosa, sensual, ousada...
Para entrar no clima, podemos nos dedicar às coreografias feitas com velas, castiçais e tochas, dançar em volta da fogueira ou à meia-luz ou a luz de velas
Lembrando que todos os elementos devem estar em equilíbrio e não em excesso, o que neste caso deixaria a dança muito sexy ou vulgar. Na verdade é o nosso “tempero” de sensualidade e feminilidade.
Pessoas tipo fogo estão sempre bem arrumadas, extremamente femininas, chega a ser impossível não prestar atenção quando entram em um ambiente. Relacionado aos chakras do plexo solar, umbigo e sexual.

O ELEMENTO ÁGUA: esta expressão está ligada à alegria de viver, descontração, o hábito de celebrar a vida e ser “moleca”. Como todos os outros elementos, está presente em nosso corpo físico, fazendo parte do sangue, do suco gástrico, da saliva, enfim, de tudo o que se refere aos líquidos e às mucosas e s eu ponto máximo de energia acontece nas cachoeiras e cascatas.
Na dança o encontramos os momentos que a bailarina se comunica com o público, com alegria, brincadeiras, etc.
O elemento água em equilíbrio além de proporcionar ao corpo físico hidratação, limpeza e purificação, facilita o fluxo das emoções e permite e clarividência.
EXERCÍCIOS PARA EQUILIBRAR O ELEMENTO ÁGUA:
O trabalho de improviso também é bem vindo para “deixar fluir”. Felicidade, descontração, o deixar fluir naturalmente como água, contornando os obstáculos com facilidade e flexibilidade.
O aspecto de compartilhar, de ser solidária, compartilhar, de dividir, de unir, alegrar. Está ligado à nossa capacidade de aproveitar os momentos da vida, curtir, rir cantar e dançar, para alegrar nossos dias. Deixar fluir como água. Podemos utilizar ondulações numa pulsação mais alegre e festiva.
Pessoas tipo água são brincalhonas, adoram festa, são levadas facilmente por suas emoções. Relacionado aos chakras do coração e garganta.
DESEQUILÍBRIO DO ELEMENTO ÁGUA sua falta debilita a intuição e causa apego exagerado à matéria e à razão, levando à falta de solidariedade e ao egoísmo; e o seu excesso torna as pessoas encharcadas de emoção, trazendo sentimentos contraditórios e torna difícil sair dos problemas emocionais. 

O ELEMENTO AR: esta expressão é quase angelical, leve, algo que dá um toque de espiritualização à dança; entretanto, só é percebido por nós através de uma brisa em nossos cabelos, de uma ventania que derruba as folhas de uma árvore, mas, no entanto ele está sempre nos envolvendo. Através do ar, feita a oxigenação do nosso organismo e a renovação de cada célula de nosso corpo.
Ligado a nossa conexão com o divino, à nossa capacidade de olhar além das aparências, de amar todos os seres do Universo. Encontramos na expressão da dança, através das ideias leves, da sutileza de um gesto, na energia transformadora de uma dança realizada com sabedoria interior. A força do bem, do coração, e eliminação do ego.
O elemento ar em equilíbrio acentua sua intuição, proporciona saúde e purificação para o corpo.
EXERCÍCIOS PARA EQUILIBRAR O ELEMENTO AR:
Por ser nossa ligação com o divino, onde nos tornamos um canal para transmitir coisas boas através de nossa dança, podemos explorar nossa espiritualidade amando o próximo como a nós mesmos e perdoando-os sempre que necessário, e amando-nos tanto a ponto de sabermos nos perdoar.
Também podemos explorar coreografias acendendo incensos, florais, aromas que incentivam o olfato e a intuição, e que facilitem nossas orações chegarem aos Céus seja porque a fumaça sobe, seja porque cheira bem (não creio que o paraíso seja fedido – rsrs).
Presente em todas as filosofias orientais, a respiração é uma das formas mais antigas e sábias para iluminação do ser. Ela ativa o sistema nervoso parassimpático, que acalma e dissolve o stress. Por que não entrar no clima das filosofias orientais e trabalhar a respiração ao som de mantras?
Deixe o vento bater nos seus cabelos e também no seu véu esvoaçante enquanto dança.
Pessoas tipo ar tem capacidade de visualizar outros pontos de vista, são espiritualizadas, sábias. Relacionado ao chakra do terceiro olho e da coroa.
DESEQUILÍBRIO DO ELEMENTO AR sua ausência é grave, pois é o ar que capacita a pessoas a se ajustar facilmente a novas ideias, a mudanças e aos tipos de pessoas. Ocasiona dificuldade de refletir a sua vida e o seu eu. Causa preocupação material. Seu exagero leva a ideias exageradas. Falta chão e a mente torna-se demasiadamente ativa, podendo ocasionar reações violentas. A cabeça não pára e, sem reflexão, há uma paralisia da vontade. Desordens psicológicas acontecem, pois a mente foge da realidade. Fora do contato do que é possível, os planos ficam apenas na cabeça.
Cada elemento pode estar em excesso ou falta em nossa vida e nossa dança! Para isso é preciso um estudo aprofundado da relação de atitudes que tomamos na vida, associadas à nossa dança. Em uma música clássica, por exemplo, precisamos respeitar as oscilações de humor da música e procurar o que temos de cada elemento dentro de nós, para fluir uma expressão natural e de acordo com o contexto musical. Vamos resgatar o sagrado feminino e dançar com a alma, com uma consciência mais ampla e renovada. Namastê meninas lindas... “minha alma de bailarina reverencia e respeita à sua”. (Ju Marconato)

Fonte:
http://www.centraldancadoventre.com.br/artigos/824-os-4-elementos-da-natureza-associados-a-danca-do-ventre
http://junajlah.multiply.com/journal/item/2

quinta-feira, 3 de maio de 2012

Hidratação

Adaptado por Alyka Parvaneh

Não é mais novidade e todas nós já conhecemos a regra básica do verão: hidratar a pele depois do sol é obrigatório para evitar as famosas ruguinhas precoces, já que os raios solares provocam ressecamento e envelhecimento da pele.
O que muita gente desconhece é a importância dessa mesma hidratação antes dos primeiros raios de sol. Repare que, durante o inverno, o frio provocou ressecamento na sua pele. Sabe por que isso aconteceu? Porque as glândulas sebáceas — que são as responsáveis pela fabricação da gordura que lubrifica a pele — não trabalharam o suficiente por falta de calor. Para entender melhor: imagine as glândulas sebáceas como um pacote de margarina. Quando exposto ao calor ele derrete toda a gordura que tem dentro e se espalha. O mesmo acontece com as nossas glândulas: o calor aquece todo o corpo, estimulando as glândulas que passam a produzir mais gordura. Esta gordura sobe até a camada superficial da pele (epiderme) e se espalha. Sem calor as glândulas sebáceas trabalham menos.
Sua Aliada, a Água
Somado à falta de gordura, os dias mais frios ainda provocam uma escassez de umidade na pele. A água que o corpo recebe é toda absorvida para esquentar o organismo e os órgãos vitais que precisam de calor para trabalhar. Como a pele não é orgão vital, é a última a receber umidade. Isso, quando recebe. Resultado: desidratação.
É claro que você não pode ir assim para o sol, com a pele absolutamente carente de umidade. É como ir para a guerra sem nenhuma arma. O primeiro passo, portanto, é começar a tomar água. Isso mesmo. "No mínimo dois litros por dia", diz a dermatologista Lilian Estefan Lage, de São Paulo. Ela contribui para hidratar o corpo de dentro para fora, oferecendo a matéria-prima básica para a sua pele.
A segunda etapa cabe aos hidratantes, que têm a função básica de recuperar o manto hidrolipídico, uma película que reveste a epiderme e é formada por água e pela secreção de gordura natural da pele.
Descubra Seu Tipo de Pele
Mas antes de sair por aí invadindo as prateleiras de cosméticos, conheça o seu tipo de pele. Isso vai evitar que você obstrua os poros com produtos gordurosos e inadequados ou que compre cosméticos leves demais para recuperar uma pele supercarente de umidade. Descubra, a seguir, que pele é a sua:
Pele Normal: Ela é saudável e luminosa. Tem textura lisa, suave e aveludada. Os poros são unidos, é flexível e elástica. Não sente a necessidade de cremes muito oleosos.
Pele Seca: É pálida, opaca, de textura fina e descamante. Os poros são tão unidos que se tornam quase imperceptíveis. Não tem elasticidade nem flexibilidade. Necessita e absorve os cremes mais pesados e untuosos.
Pele Oleosa: Geralmente amarelada, brilhante e de textura grossa (espessa), ela tem poros dilatados. Tem, também, tendência ao aparecimento de cravos e espinhas. Recusa os cremes oleosos.
Fonte: http://www2.uol.com.br/simbolo/corpoacorpo/1096/mate01.htm