Sou muito fã dessa doutora, por isso mais dela e falando de dieta.
sábado, 27 de setembro de 2014
sábado, 20 de setembro de 2014
Sessão Dra. Gisela Savioli
Resolvi fazer essa sessão porque esta doutora é fabulosa e explica muita coisa de maneira fácil e simples.
Indicações de livro:
alimente bem suas emoções
tudo posso, mas nem tudo me convém
escolhas e impactos: gastronomia funcional
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você bonita
sábado, 13 de setembro de 2014
BellyFitness
Bellyfitness é o treinamento funcional da dança árabe, trabalhando condicionamento físico, resistência aeróbica, tônus muscular, força, melhora cardiovascular além da aprendizagem de uma arte milenar!
Fonte: http://www.bellyfitness.com.br/
sábado, 6 de setembro de 2014
Drenagem linfática X Aromaterapia
Hoje em dia é muito comum as pessoas se preocuparem principalmente com a aparência física, cuidando do corpo e buscando saúde e equilíbrio. Sendo que isso também contribui para melhorar a autoestima e a autoconfiança. Afinal, a má alimentação e a falta de atividade física, dentre outros fatores, acabam prejudicando nossa saúde e acarretando em aumento de peso, gordurinhas indesejadas, celulite e péssima qualidade de vida.
Algumas massagens estéticas, como a modeladora e a drenagem linfática, podem ajudar a reestabelecer o equilíbrio e a saúde. Aliada a esses métodos, a Aromaterapia faz uso de óleos essenciais, que complementam e potencializam os efeitos desses tipos de tratamento, trazendo um resultado mais eficaz a cada sessão. Isso acontece porque alguns óleos são diuréticos, desintoxicantes e drenantes.
Mas antes de conferir as propriedades dos óleos essenciais, é importante compreender os efeitos que as massagens têm no corpo:
A drenagem linfática é uma técnica de massagem manual, que tem por objetivo "esvaziar" os líquidos acumulados nos tecidos do corpo, estimulando a circulação do sangue. A técnica é feita por meio de movimentos suaves e precisos - geralmente realizados em forma circular ou espiralada. E causam leveza e sensação de bem-estar, além de ajudar na redução de edemas, celulite e retenção hídrica. Ao mesmo tempo, ainda proporciona a regeneração e a defesa dos tecidos, estimulando a eliminação de toxinas e desenvolvendo o equilíbrio do organismo. O método também melhora o sistema imunológico e tem ação relaxante.
Já a massagem modeladora é feita com movimentos rápidos, repetitivos e firmes sobre os tecidos do corpo. Isso favorece a quebra das células de gordura localizada, que são eliminadas pela corrente sanguínea e, posteriormente, nas fezes e urina. Esses movimentos atenuam a celulite e melhoram a elasticidade da pele. Também auxiliam na redução de medidas, amenizando gordura, celulite e flacidez.
Mas lembre-se de que só as massagens não fazem milagres. É importante manter uma alimentação equilibrada, praticar atividade física pelo menos de 2 a 3 vezes por semana, ter momentos de lazer, ingerir no mínimo 2 litros de água por dia, e ter um sono de qualidade, dormindo no mínimo de 7 a 8 horas por noite.
Óleos essenciais
Confira abaixo quais óleos essenciais conseguem potencializar os efeitos de massagens, como a modeladora e a drenagem linfática.
Óleo essencial de funcho doce ou erva-doce: ajuda na má circulação, combatendo a celulite. É um poderoso diurético que evita a retenção de líquidos, desintoxicando o corpo, eliminando toxinas e melhorando o sistema linfático.
Óleo essencial de junípero: ajuda a evitar o acúmulo de toxinas pelo corpo e também é diurético.
Óleo essencial de grapefruit: é excelente para amenizar as gorduras localizadas e a celulite, pois age no sistema linfático, eliminando as toxinas do corpo.
No entanto, para fazer uso dos benefícios desses óleos é importante combiná-los entre si. Anote abaixo uma receita de óleo de massagem:
30 ml de óleo vegetal de semente de uva (excelente para as estrias e ajuda na elasticidade da pele)
30 ml de óleo vegetal de gérmen de trigo (retarda o envelhecimento da pele, regenera os tecidos e ameniza as estrias)
4 gotas de óleo essencial de Grapefruit
7 gotas de óleo essencial de Funcho doce
7 gotas de óleo essencial de Lavanda
5 gotas de óleo essencial de Junípero
Essa sinergia ajuda no tratamento estético e pode ser feita em casa, uma vez ao dia, depois do banho. Para potencializar o efeito, faça massagem - em movimentos circulares, intensos e fortes - nas regiões que deseja reduzir medidas ou amenizar celulite e estrias, como abdômen, coxas e glúteos.
Mas lembre-se sempre de consultar um aromaterapeuta, que é o profissional indicado para orientar você na escolha dos óleos essenciais de forma segura, fazendo a melhor sinergia para sua necessidade.
Fonte:
http://www.personare.com.br/aromaterapia-para-questoes-esteticas-m2284
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sábado, 30 de agosto de 2014
Drenagem Linfática - parte final
Objetivos
A função da drenagem linfática é retirar a linfa que fica acumulada entre as células, o que pode ser ocasionado por um retardo da pessoa na produção da linfa, por exemplo, ou por dificuldades da absorção por parte das células. Com essa estimulação, há a diminuição do inchaço e melhora da celulite. O procedimento melhora também a circulação em geral, relaxa o corpo e pode atuar discretamente no combate a gordura localizada - uma vez que a massagem aumenta o metabolismo do local.
O transporte de gordura - principalmente na forma de triglicerídeos - e vitaminas é feito pela linfa do intestino e desemboca no fígado sendo metabolizado e mandando ao sistema circulatório os nutriente e volume sanguíneo de maneira balanceada. Por isso, quando há uma melhora da circulação da linfa, há também uma maior oxigenação dos tecidos do corpo, o que melhora o aspecto da celulite e gordura localizada.
Mas não se iluda, a drenagem linfática não emagrece por si só! Ela vai ajudar a reduzir medidas por acabar com o inchaço e eliminar toxinas do corpo. Mas para obter resultados mais efetivos será necessário abordar hábitos saudáveis, como uma alimentação balanceada e pratica de exercícios físicos.
Alie com...
Se o intuito da drenagem for terapêutico, ou seja, alguma doença, alteração do corpo ou cirurgia onde o médico tenha indicado drenagem, funciona sozinha e a drenagem age por si só. No entanto, se o intuito é modelar o corpo, é necessário ir além da drenagem e adotar umas mudanças:
* Alimentação balanceada - Os resultados desse tratamento para melhorar a circulação é muito maior se o paciente se alimentar bem. Reduzir a quantidade de sódio, por exemplo, ajuda muito a diminuir a retenção de líquidos, um dos problemas tratados pela drenagem linfática. E o sódio não está presente apenas no sal, ele é muito comum em alimentos industrializados, mesmo os doces como biscoitos recheados, sucos em pó e refrigerantes.
Por outro lado, vale a pena incluir mais fibras na sua alimentação, pois isso melhora o trânsito intestinal e com isso há uma melhora também na retenção de líquidos.
* Ingestão de líquidos - Pode parecer irônico, mas quanto mais líquidos você ingerir, menos retenção terá! Isso porque o nosso corpo tem um equilíbrio muito grande com a água, portanto, quanto menos ela estiver disponível no corpo, mais ela ficará retida e menos ela será eliminada na urina, por exemplo.
Quanto maior a quantidade de água ingerida, mais veloz é a liberação das toxinas do corpo e a eliminação do inchaço. Por isso deve-se ingerir, no mínimo, cerca de 1,5 litros de água por dia. Por isso mesmo, garantir que seu corpo está sempre bem hidratado ajuda a reduzir a retenção, potencializando a sua drenagem linfática.
* Atividade física regular - Não adianta, aumentar a quantidade de atividade física sempre será indicado quando o assunto é saúde. No caso da drenagem, o exercício aumenta a oxigenação do corpo, o que favorece a ação da sua drenagem linfática. Portanto, dê preferência aos aeróbicos como caminhada, corrida, natação e bicicleta.
Para saber o que é mais adequado para você, é preciso fazer uma avaliação com um profissional especializado em drenagem. Cabe ao especialista orientar qual alimentação ou atividades físicas são mais adequadas, assim como se existe alguma alteração no seu organismo que pode estar prejudicando a perda de peso. Junto com a drenagem linfática pode-se ainda associar o uso de aparelhos e cosméticos que auxiliam na redução de medidas.
Na Gestação
A drenagem linfática costuma ser muito indicada durante a gravidez, já que a retenção de líquidos é uma das características mais marcantes nesta fase da vida da mulher. Isso acontece por que para dar conta do novo ser que está sendo gerado, o corpo da mamãe aumenta o volume sanguíneo em quase 50%, fazendo com que os líquidos dos capilares transbordem, causando o inchaço. Quando este líquido extravasa para o corpo em grande quantidade, o organismo sozinho não dá conta de coletar e eliminar pela urina. Isso leva a um acúmulo de componentes sujos perdidos no corpo, o que causa intoxicação. Esta intoxicação é percebida pelo nosso organismo, e gera excessos de respostas nervosas, deixando-nos em estado de irritação, nervosos.
Normalmente é liberado a partir do terceiro mês de gestação e a massagem deve ser diferenciada, pois não se deve drenar a região abdominal e da mama, e sim apenas fazer movimentos de deslizamento suaves. A gestante não pode ficar de bruços e por isso a drenagem na parte posterior é feita com a paciente de lado.
Na gravidez, a drenagem somente pode ser realizada por um profissional especializado em gestantes, pois a massagem requer alguns cuidados fundamentais e algumas adaptações para o beneficio da mãe. A grávida precisa, inclusive, de uma prescrição médica para o início do tratamento.
TPM
A tensão pré-menstrual é um conjunto de sintomas que se inicia até quinze dias antes da menstruação, e cessa no início do fluxo menstrual. Atualmente, muitos estudos estão comprovando a existência dos sintomas desta síndrome durante toda a menstruação e um pouco após o término também. Isso se dá entre outros motivos pela mudança de hábitos sociais, estresse e má alimentação, reduzindo a resposta nervosa para inibir a produção dos hormônios no momento certo.
Os sintomas da TPM são: irritabilidade, alterações de humor, insônia, vontade excessiva de comer doce, ansiedade, comportamento depressivo, impulsividade, confusão mental, fadiga, inchaços pelo corpo, dor lombar, aumento de peso temporário e enxaqueca. Tudo isso acontece pelo desequilíbrio entre estrógeno e progesterona, alterações na atividade de endorfina e serotonina (hormônios da felicidade e do prazer), mais o excesso de prolactina e deficiência das vitaminas B6 e vitamina E.
Todas estas intercorrências são tratadas através da drenagem linfática. O hormônio progesterona, presente em grande quantidade na TPM, causa flacidez na parede venosa, ou seja, os vasos ficam mais grossos e já não podem contrair como antes para levar o sangue para o resto do corpo. Consequentemente, causam prejuízo da circulação sanguínea. Isso dificulta a chegada de oxigênio por todo corpo, juntamente com os hormônios de inibição da TPM. Os sintomas então ficam mais intensos.
Sendo assim, a drenagem linfática atua numa melhor resposta do sistema circulatório, melhorando a atuação do organismo para inibição dos sintomas da TPM, além de eliminar as toxinas que causam irritação e melhorar a retenção hídrica que causa o inchaço.
Xô celulite
Pode eliminar a celulite desde que o problema esteja no início. Mas com certeza a drenagem previne maiores formações. Qualquer que seja a causa da celulite - má alimentação, sedentarismo, cigarro ou alterações hormonais - o problema começa com um processo de retenção de líquido que levará á má oxigenação do tecido, endurecendo até formar nódulos. A drenagem eliminará o líquido excessivo e quebrará o ciclo vicioso da celulite.
Emagrece?
A drenagem diminui a retenção de líquidos em áreas do corpo que estão propensas ao acúmulo de gordura, como abdome e coxas. Também acelera o metabolismo, favorecendo a queima dos estoques de gordura.
Projeto Boazuda
A ingestão de chá verde potencializa internamente o efeito da drenagem linfática. A bebida ativa o sistema imunológico, atuando na ativação do metabolismo e também na eliminação de toxinas e inchaço. Segundo estudos feitos por acadêmicos e universidades de todo o mundo, como a University of New Jersey, tomar chá verde diariamente ajuda a diminuir a incidência de alguns tipos de doenças oncológicas (como nos pulmões, mama, pâncreas ou cólon) ou a perder peso.
O chá verde age ao nível termogênico, isto é, aumenta o nível de trabalho do metabolismo. Em termos práticos, estimula a atividade metabólica ao incentivar o organismo a despender mais energia, e como não é um neurotransmissor ou supressor de apetite, não causa qualquer tipo de alteração. Apenas deve ser tomado com alguma atenção no caso das pessoas que sofrem de problemas de pressão arterial alta, uma vez que o chá verde para emagrecer pode aumentá-la ainda mais.
Vale lembrar que o chá verde é mais eficiente que o chá branco e o chá vermelho, diferente do que muitos dizem. O chá verde tem todas as propriedades dos outros dois, e sua diferenciação está no modo de preparo. Onde o chá verde assim como os outros são feitos a partir da planta Camellia sinensis, no entanto passam por uma infusão, onde as ervas sofrem pouca oxidação, o que não acontece com as folhas dos outros chás. Isso atribui ao chá verde excelentes benefícios que foram citados anteriormente.
Fonte:
http://www.personare.com.br/mitos-e-verdades-sobre-drenagem-linfatica-m2087
http://www.minhavida.com.br/beleza/tudo-sobre/16462-drenagem-linfatica-tratamento-para-inchaco-e-celulite
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quarta-feira, 27 de agosto de 2014
Drenagem Linfática - parte 1
A drenagem linfática pode ser uma grande aliada para as mulheres. A massagem terapêutica atua na prevenção de celulite e ajuda a limpar toxinas que formam os nódulos de gordura. Isso elimina o inchaço do corpo e aumenta a oxigenação da pele em curto prazo. O método ainda deixa a pele com uma aparência mais saudável, além de proporcionar uma melhor circulação sanguínea. Entre os principais benefícios do método estão a redução da retenção de líquido, combate à celulite e até o relaxamento corporal.
As mulheres costumam passar por quedas das taxas hormonais em vários momentos da vida, como menstruação, TPM, gestação e menopausa. Trabalhando a circulação sanguínea por meio da drenagem linfática, é possível normalizar um pouco melhor essas taxas hormonais, melhorando o bem-estar e ganhando mais saúde.
Como funciona
O sistema linfático trabalha como uma terceira circulação, além da arterial e da venosa, e a linfa é o líquido que circula através dessa rede de vasos linfáticos. Ela é rica em proteínas, glóbulos brancos, microrganismo, células mortas, células sanguíneas e pode também carregar bactérias e toxinas. Seu aspecto é viscoso e amarelado. A linfa, assim como o sangue, realiza trocas metabólicas com as células e em seguida é recolhida pelos vasos do sistema linfático, retornando aos gânglios. Resumindo, coleta os líquidos dispersos, filtrando e direcionando-os para circulação sanguínea. Desta maneira, a drenagem atua com manobras que levam estes líquidos para as estruturas responsáveis em coletá-los.
Já os gânglios linfáticos, ou linfonodos, são encontrados em todo o corpo. Eles são parte importante do sistema imunológico. Sua função é ajudar o corpo a reconhecer e combater germes, infecções e outras substâncias estranhas. É para eles que a linfa recolhida dos vasos é direcionada para ser filtrada.
As áreas comuns em que os linfonodos podem ser sentidos, através da palpação, incluem:
- Virilha;
- Axila;
- Pescoço (existe uma cadeia de linfonodos de cada lado do pescoço);
- Abaixo da mandíbula e do queixo;
- Atrás das orelhas;
- Na parte posterior da cabeça.
As manobras da drenagem devem ser realizadas em toques suaves para que seja possível alcançar os líquidos perdidos no corpo. Quando é feita muita pressão ocorre a obstrução dos vasos desses líquidos, e não se obtém resultado nenhum. Portanto, a dica é fugir das drenagens fortes e doloridas.
As manobras da drenagem devem ser realizadas em toques suaves para que seja possível alcançar os líquidos perdidos no corpo. Quando é feita muita pressão ocorre a obstrução dos vasos desses líquidos, e não se obtém resultado nenhum. Portanto, a dica é fugir das drenagens fortes e doloridas.
Contra-indicações
A massagem deve ser leve e relaxante, mas tem contraindicações, identificadas por meio de uma avaliação profissional. É o especialista que dirá se você pode ou não se submeter ao tratamento. Não é necessária prescrição médica, exceto nos casos de drenagem para grávidas, pós-cirúrgico ou mastectomia, que são casos específicos, indicados somente para fisioterapeutas aplicarem o método.
A drenagem linfática está contraindicada para pessoas com infecção, pois as células infecciosas podem cair no sistema linfático e se espalhar mais facilmente pelo corpo. Pacientes com risco vascular, como insuficiência cardíaca, trombose e hipertensão descompensada também devem evitar o tratamento. Pacientes que estejam usando alguns remédios específicos para o tratamento de quimioterapia também são contraindicados, pois há possibilidade de restos tumorais de células cancerígenas serem captados nos linfonodos e metastizados em outros órgãos do corpo.
A drenagem linfática está contraindicada para pessoas com infecção, pois as células infecciosas podem cair no sistema linfático e se espalhar mais facilmente pelo corpo. Pacientes com risco vascular, como insuficiência cardíaca, trombose e hipertensão descompensada também devem evitar o tratamento. Pacientes que estejam usando alguns remédios específicos para o tratamento de quimioterapia também são contraindicados, pois há possibilidade de restos tumorais de células cancerígenas serem captados nos linfonodos e metastizados em outros órgãos do corpo.
Não é necessária prescrição médica para fazer drenagem linfática, mas é recomendado consultar um dermatologista para verificar se a técnica está indicada e irá funcionar.
Quando sai errado
A drenagem linfática não pode deixar hematomas no corpo, isso significa que algum vaso sanguíneo foi rompido. Normalmente isso acontece quando o profissional que está aplicando a técnica com mistura com a massagem modeladora ou outros tipos de tratamentos. Mesmo assim, nem mesmo a modeladora deveria deixar esse tipo de marca.
Resultados
Os benefícios gerais da drenagem linfática, como a melhora de inchaço (edema), podem ser sentidos imediatamente. Já no caso da celulite, os resultados dependem de uma série de fatores, como alimentação, tabagismo, estresse, e do grau da celulite, é preciso antes mudar os hábitos que causam a retenção de líquidos. Em quadros mais avançados, são necessárias mais sessões de drenagem linfática para que sejam vistos os resultados.
Profissionais que podem fazer
A drenagem linfática deverá ser realizada por um profissional qualificado, fisioterapeuta, esteticista ou ainda um terapeuta apto para a massagem. Segundo estudos científicos da Universidade de Fortaleza, a drenagem linfática manual é incomparavelmente mais eficiente que a drenagem feita por aparelhos mecânicos.
Como é feita?
Para que seja eficiente, a drenagem linfática deve ser feita sobre o trajeto dos vasos linfáticos, no sentido do gânglio linfático. Quando feita de forma manual, os movimentos são leves, com pressão em bracelete.
A massagem é realizada através de pressões leves. É importante frisar que o método não é doloroso, tampouco deixa hematomas (roxos na pele). As pressões feitas na pele direcionam os líquidos do corpo para as estruturas do sistema linfático, onde será eliminado através da urina.
Cada região do corpo pede movimentos diferentes, sempre terminando em algum gânglio linfático. Nas pernas, os movimentos são ascendentes: da perna até a fossa poplítea (parte posterior do joelho), da coxa até a virilha. Na barriga o movimento deve ser feito até a virilha. Já nos braços e tórax, os movimentos vão a caminho das axilas.
Também é possível fazer drenagem linfática no rosto, sempre indo em direção aos gânglios linfáticos, dessa vez do pescoço. Por fim, o couro cabeludo também pode ser algo da massagem, principalmente em dois pontos: na parte alta do crânio e o segundo um pouco mais abaixo em direção as têmporas.
A drenagem linfática pode ser feita com ajuda de aparelhos da endermologia, que possuem mecanismos de vácuo e rolamento - mas não é tão eficiente quanto a manual, uma vez que na última o profissional consegue inspecionar a área a ser massageada e trabalhar mais as áreas mais necessitadas. Para que seja mais eficiente, recomenda-se que o profissional faça o esvaziamento dos gânglios linfático, com movimentos circulares no sentido horário, antes de drenar a linfa em sua direção.
Número de sessões necessárias
Este é um tratamento que deve ser feito de forma frequente para ter resultados. Você mesmo pode aprender os movimentos e fazer a drenagem linfática em si mesmo em casa, todos os dias. Ou, caso você prefira fazer com um profissional, pode ser de uma até três vezes por semana.
A repetição regular é importante porque, quando a pessoa deixa de fazer a drenagem linfática, a retenção de líquidos volta. Em uma semana já é possível sentir novamente os edemas, mas isso varia desde a relação entre peso e altura, até consumo excessivo de sódio e se há ou não ingestão adequada de fibras.
Fonte:
http://www.personare.com.br/mitos-e-verdades-sobre-drenagem-linfatica-m2087
http://www.minhavida.com.br/beleza/tudo-sobre/16462-drenagem-linfatica-tratamento-para-inchaco-e-celulite
quarta-feira, 20 de agosto de 2014
Leite de soja é saudável?
Queridos amigos, é com grande preocupação que resolvi escrever sobre este tema. Minha intenção é sempre a informação aos leitores, mas acredito que toda vez que oriento as pessoas em coisas que deveriam mudar para que as crianças possam gozar de um futuro com mais saúde, o assunto se torna mais sério. Na realidade acho que atendo alguma mãe preocupada com seus filhos, acabo fazendo uma consulta muito mais cuidadosa, pois tenho profundo sentimento de tristeza com os hábitos que os pais de hoje estão literalmente criando para seus filhos.
Quero que vocês saibam que tive que ler alguns muitos artigos e livros de especialistas no assunto para que pudesse compreender exatamente todos os aspectos, os prós e contras e disponibilizar às pessoas todos os principais aspectos referentes a este alimento.
Em janeiro de 2004 o departamento de saúde do Reino Unido, através do periódico CMO’s Update (comunicado a todos os médicos) recomendava aos pediatras, mais uma vez, que não se indicasse fórmulas infantis à base de soja para alimentação infantil.
No Brasil, costumamos chamar as fórmulas infantis de leite em pó. Quando examinamos com
atenção a composição das latas dos leites em pó para crianças é simples enxergar que na verdade não se trata de leite em pó. São ordinariamente fórmulas alimentares. Mas como chamar estas fórmulas de” leite em pó” é muito mais atraente ao público, nem as pessoas em geral e nem mesmo os médicos prestam atenção ao conteúdo dessas apresentações alimentares.
E se eu disser a vocês que vou oferecer a um recém nascido, um componente feito de óleo de canola, que inacreditavelmente está presente nas fórmulas infantis mais comuns, o que você pensaria? Será então que você sabia deste fato? (aconselho vocês que ainda não leram meu artigo sobre o Óleo de Canola, que leiam atentamente)
E pensando sobre o comunicado no Reino Unido, porque será que essa recomendação foi feita? Pois bem, vamos aos detalhes do comunicado que contém textos que advertem: “As formula baseadas em soja têm altos conteúdos de fitoestrogênios, o que pode colocar em risco a saúde reprodutiva das crianças”. Deixem-me então explicar resumidamente o que são Fitoestrógenos.
O prefixo “Fito” representa algo que vem das plantas e Estrógenos são estruturas químicas diferentes estruturalmente dos Hormônios Estrogênios existentes no corpo humano. Fitoestrógenos são então substâncias que vêm das plantas e uma vez no corpo humano, exercem funções semelhantes a estes hormônios estrogênios, que por sua vez são hormônios que estão presentes abundantemente em mulheres e são responsáveis por características sexuais físicas do corpo feminino.
Mais adiante o mesmo artigo diz que o Comitê Científico de Recomendação Nutricional estabelece que não existe um único benefício que justifique o uso desse tipo de alimento industrial para bebês. E mais: “… não existe uma única condição clínica que requeira especificamente o uso de fórmulas a base de soja”. Essas são recomendações do ministério da saúde inglês. Devemos acreditar que isso não seja implicância com os países que tem na soja importante forma de comércio. Vamos examinar melhor esse extravagante produto que muitos gostam de chamar de leite de soja, na verdade um extrato vegetal. Não tenho dúvida e tenho certeza de que, ao final deste artigo, você também não terá de que esse extrato é comparado ao leite com a única finalidade de confundir o público consumidor e com propósitos muito distantes de oferecer um alimento natural, especificamente aos recém nascidos, e às pessoas em geral.
E como acho que vocês já notaram que é realmente fundamental que saibamos um pouco de história para podermos entender mais profundamente sobre alimentos, vamos esclarecer alguns pontos.
A primeira fórmula infantil a base de soja conhecida, foi empregada na América do Norte, provavelmente em 1909. Foi elaborada por um pediatra, Dr. John Ruhrah, preocupado em oferecer opções às crianças com problemas digestivos. Em 1916 o Jornal da Associação Médica Americana publicava um artigo que estudava o uso de uma formulação com soja para crianças com diarréia, com uma taxa de sucesso de 59,4%. No oriente o primeiro uso desse tipo de formulação data de 1928, mas teve sua composição modificada já em 1931, em função de carências nutritivas. (Essa nova fórmula continha sal, açúcar, lactato de cálcio, óleo de fígado de bacalhau e água de repolho).
O leite de soja seja na formulação de pó em lata ou líquida em caixas, jamais é pura soja. Isso seria absolutamente prejudicial. Esses produtos são fortemente modificados em sua composição final para atender predicados mínimos de saúde nutricional. E esses predicados foram se modificando ao longo do século XX, conforme foi se descobrindo suas insuficiências e potencialidades tóxicas.
Vou continuar provando a vocês que esse tipo de alimento só tem a palavra saudável ou natural em seus rótulos para obter simpatia de marketing! E a indústria alimentícia, bem como a farmacêutica sabe muito bem do apelo comercial e a força da palavra “natural”, por isso usam com tanta frequência e conseguem seduzir tanta gente. Vou dar um exemplo para que entendam: veneno de cobra é natural, mas mata, é ruim, ao passo que existem cápsulas de Vitamina A manipulada, são sintéticas, mas fazem bem por ser bioidênticas.
Saibam que infelizmente o leite de soja tem sido indicado também para mulheres na menopausa devido ao seu efeito estrogênico, mas devido aos diversos componentes adicionados ao mesmo, além do fato de enxerem estas mulheres de efeitos estrógenos sem a oposição da protetora progesterona (confundida pela imensa maioria dos médicos com progestágenos) pode ser um terrível problema para o desenvolvimento ósseo normal, predispondo-as à osteoporose. Além deste problema, a opção atual para o tratamento da menopausa é de fato através da Modulação Hormonal Bioidêntica, com uso de estrogênio bioidêntico, Testosterona e Progesterona Bioidênticas com gel de alta absorção, uma vez que sabemos que é fundamental termos o efeito protetor da Progesterona e perigoso termos somente o efeito de um Fitoestrógeno.
Outro grave problema é o excesso de manganês. Esse excesso nem é uma conseqüência da industrialização, mas um problema inato do grão de soja. Tal mineral pode ser encontrado em concentrações 30 vezes maiores que a do leite humano. O excesso de manganês pode estar associado á déficit de atenção, dificuldade de aprendizado, distúrbios de comportamento e agressividade. Como esse é um aspecto inato da soja, talvez a única solução para acabar com esse problema seria não produzir mais esse tipo de manufatura alimentar.
Conseguem perceber o quanto temos ouvido falar sobre a quantidade cada vez maior de crianças e jovens diagnosticados, ao meu ver erroneamente, com Déficit de Atenção e Hiperatividade? Porque será que até pouco tempo atrás, era uma doença praticamente inexistente? Não seria mais prudente que fosse realizado uma pesquisa completa com exclusão de alimentos tóxicos do cardápio das pessoas, ao invés de logo ser prescrito um medicamento altamente controverso como a Ritalina, o qual já existe uma série de estudos comprovando seus efeitos adversos, principalmente a longo prazo, principalmente quando estamos lidando com crianças? É, nós médicos somos ensinados infelizmente a tomar as decisões pelo que parece mais fácil, isto é, prescrever drogas, ao invés de fazer o correto, que pode ser mais difícil e levar mais tempo, entretanto com toda certeza é a melhor forma de gerar saúde.
Há ainda os agentes anti-tireoideos, ou groitogênicos, que podem estar associados a doenças auto imune que afetam a esta glândula. Os danos à tireóide foram descobertos já em 1939, e isso obrigou os fabricantes a adicionar iodo aos derivados de soja. Infelizmente não acredito que isto seja o suficiente para proteger plenamente os consumidores.
O processo industrial pode gerar lisinoalanina – agente tóxico, e nitrosaminas, reconhecidos carcinogênicos. Além disso, pode ser produzido MSG, ou ácido glutâmico, com ação neurotóxica (tóxica ao seu cérebro). Adicionalmente os produtos a base de soja podem ter taxas elevadas de alumínio, um dos tóxicos minerais mais comuns presentes no organismo.
Entre os nutrientes da soja os fatores alergênicos têm alta relevância. E para que vocês notem a “cara de pau” da indústria da Soja, estes produtos são vendidos como sendo hipoalergênicos. Entretanto desde 1930 os produtos a base de soja são reconhecidamente indutores de alergia. Naquela época já era percebido que as crianças verdadeiramente alérgicas ao leite de vaca seriam também alérgicas ao leite de soja. Recentemente o Colégio Australiano de Pediatria advertia que esse tipo de produto não deveria ser utilizado como profilaxia para quadros alérgicos frente aos seus potenciais riscos para a saúde geral da criança, além do mais a proteína de soja é alergênica simplesmente por si própria.
Pesquisas científicas descobriram que as fórmulas de soja reduzem as imunoglobulinas e proporcionam mais infecções do que em crianças alimentadas com produtos naturais (leite de peito ou mesmo o problemático leite de vaca, o qual hoje é considerado um sério problema de saúde pública também pelos maiores especialistas em nutrigenética do mundo*). Leia sobre “O Mito do Leite”
Outras pesquisas mostram uma deficiência na resposta imunológica às vacinas em nenês alimentados com soja. Seus autores advertem que proteínas vegetais nunca deveriam ser administradas às crianças nos primeiros meses de vida.
Outro fator terrível é a presença do adoçante HFCS (High Frutose Corn Syrup), xarope de milho. Esta substância tem sido apontada como grande responsável pela epidemia de obesidade no mundo moderno e considero realmente uma “praga”, pois está presente, segundo estudos atuais, em mais de 90% dos produtos industrializados americanos!
O leite à base de soja tem outra “virtude” do mundo do marketing: tem zero % de colesterol* (ainda escreverei um artigo sobre o Mito do Colesterol em breve). Ao contrário do leite materno que é riquíssimo nessa substância, que pode corresponder a 50% de seu valor energético. O colesterol é fundamental para o desenvolvimento normal do sistema nervoso central. Todas as vitaminas lipossolúveis – A, D, E e K – naturalmente faltam nas fórmulas à base de soja. Não existe vitamina B12 em qualquer alimento do reino vegetal, e essa vitamina absolutamente vital também falta no leite de soja. A insensata crença de que o beta caroteno vegetal pode ser um substituto da vitamina A pode trazer danos ao fígado de recém nascidos e levar à falta dessa vitamina. Problemas oftálmicos podem acontecer. A antiga tradição de se adicionar óleo de fígado de bacalhau visava suprir essas limitações: vitaminas A e D.
Como todos sabemos a soja é rica em isoflavonas. É público e notório que as isoflavonas tem atividade biológica similar aos estrogênios. Muitas pessoas crédulas absolutas nos benefícios dos alimentos de origem vegetal entendem que as isoflavonas são uma dádiva abençoada por Deus presente nesses seres vivos. Algumas pesquisas demonstraram uma péssima virtude dos fitoestrogênios: inibir a capacidade reprodutiva dos seus predadores.
Ao contrário do que muita gente gostaria de acreditar os agentes estrogênicos presentes nas plantas podem ser um delicado veneno que não mata agudamente, mas inibe a reprodução e corrompe lentamente a saúde de quem o consome. Isso sem pensar no fato de que historicamente a Soja era utilizada para praticamente “eliminar” a libido de monges, provando mais uma vez a sabedoria milenar faz todo sentido e deve ser respeitada e no mínimo estudada…
Em 1999 um artigo britânico da Comissão de Nutrição do Reino Unido advertia que os efeitos das isoflavonas presentes nos produtos de soja já estavam claramente definidos. Incluíam alterações nas funções das glândulas sexuais, no sistema nervoso, na tireóide e nos padrões de comportamento..
Alguns autores entendem que a alimentação à base de soja em lactantes os expõe a ingestão de quantias similares a cinco pílulas anticoncepcionais por dia. Alcançam 13000 a 22000 vezes mais agentes estrogênicos em circulação do que crianças alimentadas com leite. Pode ser altamente prejudicial aos meninos que precisam ter eficiência nas ondas de ação de testosterona nos primeiros meses de vida. A alimentação com soja pode estar incriminada no incrível aumento de puberdade precoce entre as jovens americanas, (chega a 50% entre filhas de origem africana). Os garotos podem apresentar problemas de desenvolvimento físico e sexual. Eles também parecem ser mais sensíveis a problemas de desenvolvimento cognitivo. Em outras palavras, meninos podem ficar literalmente afeminados e meninas terem sua maturação sexual acelerada.
Estes fatos são visivelmente percebidos nos dias de hoje. E o pior é que existem milhares de médicos indicando publicamente a ingestão dos leites de soja pra todas as idades. Amigos, contra fatos não há argumentos, não existe forma de ter uma opinião a favor do leite de soja com todas estas evidências concretas. Quem indica a ingestão da Soja, infelizmente deve rever seus conceitos e atualizar seus conhecimentos. Acredito que uma das maiores virtudes de um homem é ter humildade.
Fazendo uma auto crítica, posso lhes dizer que eu mesmo saí da universidade com a imensa maioria de meus conhecimentos já inadequados e desatualizados, incorretos (e isso acontece com TODO médico recém formado). E como qualquer outro médico, indiquei coisas erradas sim, pensando estar ajudando, mas sem saber profundamente sobre grande parte daquelas "verdades". O pior de tudo ainda é que a imensa maioria de médicos recém formados ainda têm uma certeza infelizmente utópica, de que tudo o que aprendeu é atual, por ter sido recentemente ensinado por um professor. Mal sabem eles, que grande parte dos professores estão baseando seus ensinamentos por livros que são como bíblias e estão em média 20 anos atrasados dos estudos atualizados… Para que vocês tenham uma verdadeira noção, estudo realizado em 2011 nos Estados Unidos concluiu que já no terceiro ano do curso de medicina, o estudante já está com cerca de 50% de seu conhecimento obsoleto. E sabem quando irão atualizá-lo? Boa pergunta, porque custa tempo, dinheiro, dedicação e necessita de conscientização de um sistema de saúde dominado pela máquina da indústria alimentícia e farmacêutica.
Acho que valeu a intenção, porém equívoco meu, em não ter buscado a verdade antes de propagar aqueles conhecimentos. Entretanto sei que a partir do momento em que o médico aceita a humildade de reconhecer que o erro faz parte da natureza humana, muitas vezes há tempo para a correção das orientações erradas. Muito pior é fechar os olhos para o conhecimento e por puro orgulho, preguiça ou rancor, continuar praticando uma medicina errada e altamente prejudicial. Em tempo, deixem-me lembrar que orientais usam a soja fermentada, nunca soja da maneira com que ingerimos ok? É absolutamente diferente o processo que leva à fermentação de um alimento, o que seria mais um longo capítulo para explicá-los, mas saibam que fermentação tem outros benefícios.
Pense bem antes de submeter seu corpo a estes alimentos e mais ainda, se tiver filhos…
Para profissionais da área da saúde, aconselho que acessem estes sites:
DANIEL, K. The hole soy story. EEUU: New Trends Pub. 2005.
http://www.soyonlineservice.co.nz/04babyhealth.htm
http://www.babymilkaction.org/resources/briefings/tessasoya03.html
Fórmulas Infantiles a Base de Soya. Preocupaciones para La Salud- Documento Informativo de la Comisión de Alimentos, *(Food Comission) del Reino Unido. **Escrito por Sue Dibb y el Dr Mike Fitzpatrick. Abril de 1999.
CMO’s UPDATE – Janeiro 2004 – Advice issued on soya-based infant formulas
Fonte:
http://drvictorsorrentino.com.br/leite-de-soja-de-onde-veio-a-ideia-de-que-e-um-alimento-saudavel/
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sábado, 9 de agosto de 2014
Conheça os nutrientes mais deficientes na dieta dos brasileiros
Uma coisa é fato: bons hábitos alimentares influenciam de forma significativa o bom funcionamento do seu corpo. Entretanto, é difícil saber se estamos realmente mantendo a dieta na linha, com a presença de todos os nutrientes importantes - e nesse deslize podem aparecer as carências, acompanhadas de sintomas graves. Esse é o conceito de fome oculta, que acontece quando há uma carência nutricional não aparente de um ou mais nutrientes em nosso corpo. Confira a lista dos nutrientes que são carentes entre a maioria dos brasileiros e veja se você se encaixa nesse perfil:
Vitamina D - De acordo com o The Brazilian Osteoporosis Study (BRAZOS) a vitamina D não é consumida adequadamente por mais de 99% dos brasileiros adultos sendo que a sua ingestão pode ser seis vezes menor que o recomendado (10 mcg até 70 anos e 15 mcg acima de 70 anos). "A causa principal da falta do nutriente é a não exposição ao sol", afirma a nutricionista Cátia Medeiros, da Clínica Atual Nutrição, em São Paulo. O sol, quando em contato com a nossa pele, torna o mineral disponível para uso em nosso organismo, explica a especialista. Entre outras causas da deficiência estão obesidade, sedentarismo, uso de alguns medicamentos por tempo prolongado e o baixo consumo de fontes do nutriente - como óleo de fígado de bacalhau, atum, sardinhas, leite, iogurte, queijos e gema de ovo. Além disso, a vitamina D também pode ser obtida por meio de suplementação, já que as suas fontes são no geral alimentos mais gordurosos e pouco consumidos.
Os sinais de que o corpo está precisando de mais doses de vitamina D, de acordo com a nutricionista, são diminuição da imunidade - podendo se apresentar como resfriados e infecções frequentes - fraqueza muscular, inquietude e irritabilidade em alguns casos, principalmente em crianças e idosos. "Há também um sério impacto na massa óssea se a deficiência se prolongar, trazendo complicações como a osteoporose, principalmente em pessoas com obesidade ou idosos." Quando ela se encontra normalizada, é mais fácil o controle de peso, fortalecimento de ossos e dentes, crescimento em crianças e até mesmo na hipertrofia e controle de acne.
Cálcio - A Pesquisa de Orçamentos Familiares (POF), do IBGE, aponta que 90% da população consomem cálcio abaixo da quantidade recomendada de 1.000 miligramas por dia, não superando o total de 400 miligramas por dia. "O consumo de laticínios em geral vem diminuindo consideravelmente entre a população, pois muitas pessoas acreditam que o leite e os queijos não sejam alimentos saudáveis", afirma a nutricionista Cátia. Entretanto, a contraindicação para consumo desses alimentos só deve ocorrer perante um diagnóstico de alergia ou intolerância, por exemplo. "Isso porque o leite e seus derivados ainda são as principais fontes do mineral, já que ele é mais bio disponível e em quantidades maiores nessas fontes", diz a especialista.
A diminuição do consumo de cálcio pode gerar câimbras, baixo rendimento em atividade física (já que o cálcio participa da contração muscular), irritabilidade, descontrole da pressão arterial, osteoporose (quando a deficiência é crônica), aumento de peso e até mesmo depressão. "Suas principais fontes são os lácteos como queijos, iogurtes e leite na forma desnatada, vegetais verde-escuro, tofu, sardinha, gergelim e amêndoas." Caso você seja intolerante ou alérgico à lactose e não pode obter o cálcio dessas fontes, o ideal é fazer a suplementação. Na dúvida, converse com seu médico.
Ferro - Essa deficiência acontece não só pelo baixo consumo de suas fontes, mas também por comportamentos alimentares que prejudicam sua biodisponibilidade ao organismo. "Por exemplo, o consumo diário do cafezinho após almoço ou jantar ou consumo excessivo de refrigerantes e alguns tipos de chás ou sobremesas à base de lácteos com frequência após as principais refeições", diz a nutricionista Cátia. Isso acontece porque a cafeína e o cálcio interferem na absorção do ferro, impedindo que ele seja 100% aproveitado pelo organismo. "Os sintomas de deficiência em ferro incluem anemia ferropriva, que desencadeia um estado de desânimo, lentidão de raciocínio, falta de foco e uma sonolência bem acentuada." Em crianças, sua deficiência pode causar retardo do desenvolvimento cognitivo - como ele participa da síntese de neurotransmissores, seu consumo é fundamental para o desenvolvimento e integridade do sistema nervoso central. Em alguns casos, essa deficiência pode resultar em câimbras nas pernas e estomatite, por exemplo.
A POF afirma que apenas 10% dos brasileiros tem o consumo abaixo do ideal de ferro - entretanto, as deficiências podem atingir uma porcentagem muito maior devido as combinações alimentares. As principais fontes de ferro são as carnes de todos os tipos, com enorme concentração no fígado, seguidas de fontes vegetais como leguminosas, grão de bico, ervilhas, soja, lentilha, feijões (sendo as espécies preto e o azuki com maior concentração), além dos folhosos verde-escuros, suco de uva integral e açaí. "Mas vale lembrar que ele é melhor absorvido quando acompanhado da vitamina C presente em frutas frescas."
Vitamina A - Aproximadamente 50% da população brasileira não ingere as quantidades adequadas de vitamina A. Sua deficiência afeta as estruturas epiteliais de diferentes órgãos, principalmente os olhos. As principais causas da deficiência de vitamina A são falta de amamentação ou desmame precoce, baixo consumo das fontes de vitamina A e baixa ingestão de alimentos que contém gordura, pois é essa que facilita a absorção do nutriente. Entre os sintomas da carência estão cegueira noturna, perda de brilho ocular e baixa imunidade caracterizada por infecções frequentes. "Boas fontes de vitamina de origem animal, como vísceras, gema de ovo e leite integral e seus derivados", explica a nutricionista Nicole Trevisan, de São Paulo. Nos vegetais, a vitamina A é encontrada na forma de carotenoides, que quando ingeridos são transformados no nutriente pelo organismo. "Frutas e legumes alaranjados e vegetais verde-escuros são ricos em carotenoides, como manga, mamão, canoura, espinafre, chicória, couve e salsa."
Vitamina E - Segundo a BRAZOS, 99% dos brasileiros não atingem as quantidades recomendadas de vitamina E. O nutriente se destaca por proteger a gordura presente na membrana celular dos radicais livres, além de inibir a formação de placas nos vasos sanguíneos e favorecer a vasodilatação. Baixos níveis de vitamina E têm sido associados a diversos tipos de doenças sanguíneas genéticas, incluindo a anemia falciforme, talassemia e deficiência G6PD (uma enzima envolvida no desdobramento dos açúcares). Problemas no transporte das gorduras pelo organismo e má absorção de nutrientes também são as consequências da carência. Adultos com mais de 19 anos precisam ingerir, no mínimo, 12 miligramas de vitamina E por dia. Para atingir a recomendação, insira óleos vegetais e sementes como amêndoas, amendoim, nozes e castanhas no cardápio.
Vitamina C - A vitamina C está deficiente em 85,1% dos brasileiros. Obtido facilmente pela alimentação ou até por meio de suplementos vitamínicos, esse nutriente é essencial para o bom funcionamento do organismo. Sua carência causa uma doença fatal, o escorbuto, cujos sintomas são inchaço, dores nas articulações, hemorragia nas gengivas e feridas que não cicatrizam. Segundo a nutróloga Daniela Hueb, de São Paulo, hemorragia nasal frequente, anemia ferropriva, apatia, mudanças de humor, cicatrização lenta das feridas e aparecimento de pequenas varizes são alguns sintomas do problema. "A vitamina C protege contra baixa imunidade, doenças cardiovasculares, doenças dos olhos e até envelhecimento da pele", explica.
Frutas cítricas como laranja e limão, verduras em geral, morango, tomate e acerola são algumas fontes de vitamina C. Recomenda-se uma ingestão diária de 90 miligramas para homens e 75 miligramas para mulheres, ambos acima de 19 anos. Quem fuma deve consumir uma quantidade adicional de 35 miligramas por dia, devido ao aumento do estresse oxidativo.
Vitamina K - De acordo com a BRAZOS, cerca de 81% dos brasileiros está com a ingestão de vitamina K abaixo do previsto. Entre diversas atividades, a vitamina K participa na coagulação sanguínea e na formação de proteínas a partir das células ósseas, favorecendo a mineralização dos tecidos ósseos e o crescimento. Assim como a vitamina E, quando em falta, a vitamina K está associada à má absorção de gordura, já que ela depende da gordura para ser transportada pelo organismo. "Além disso, uma dificuldade de coagulação do sangue também pode acontecer, apresentando-se em forma de hemorragias em casos mais graves", afirma a nutricionista Daniela. Óleos vegetais e folhas verde-escuras são boas fontes do nutriente. Para garantir que os benefícios do micronutriente apareçam, o consumo diário deve ser de 120 microgramas.
Magnésio - A falta de magnésio pode provocar diversas doenças, sendo que aproximadamente 80% da população ingerem quantidades abaixo do recomendado (350 mg/dl em homens e 265 mg/dl em mulheres). Entre os principais sintomas de sua deficiência estão tremores, sensibilidade a ruídos, fadiga, insônia, TPM, cálculos renais, enxaqueca e cólicas menstruais. A recomendação diária é de 400mg para homens adultos e 350mg para mulheres adultas, o que equivale a, aproximadamente, três conchas cheias de feijão preto ou 300g de espinafre, por exemplo. Além desses dois alimentos, as principais fontes de magnésio são castanhas de caju, amêndoas, semente de abóbora, pistache, alcachofra e chocolate meio amargo.
Outros minerais - De acordo com a POF, na faixa etária de 19 a 59 anos, outras prevalências importantes de inadequação nutricional são selênio, zinco, cobre e iodo - o estudo também pontuou que o consumo desses minerais é 40% abaixo do satisfatório. "Com uma dieta pobre em nutrientes gerais, o adulto terá baixa imunidade e estará mais exposto a infecções, além de um maior risco para doenças crônicas não transmissíveis, depressão, falta de libido e uma série de outros problemas", explica a nutricionista Nicole. Doenças cardiovasculares, hipertensão, câncer, colesterol alto e atrofia cerebral são as principais doenças relacionadas com o baixo consumo de nutrientes na fase adulta. "Existe hoje a chamada fome oculta, que acontece em decorrência da alimentação rica em produtos extremamente gordurosos e açucarados, que fazem com que as crianças e adultos tenham um excesso de gordura, sal e açúcar no organismo, mas uma carência de vitaminas e minerais por uma dieta inadequada", diz Nicole. Para aqueles que não mantêm uma alimentação balanceada e sofrem dificuldade para mudar seus hábitos alimentares, a suplementação vitamínica pode ser uma aliada. É importante também o acompanhamento com um profissional, como nutricionista ou nutrólogo, para que ele identifique possíveis deficiências e mostre qual a melhor forma de reverter esse quadro.
Frutas cítricas como laranja e limão, verduras em geral, morango, tomate e acerola são algumas fontes de vitamina C. Recomenda-se uma ingestão diária de 90 miligramas para homens e 75 miligramas para mulheres, ambos acima de 19 anos. Quem fuma deve consumir uma quantidade adicional de 35 miligramas por dia, devido ao aumento do estresse oxidativo.
Vitamina K - De acordo com a BRAZOS, cerca de 81% dos brasileiros está com a ingestão de vitamina K abaixo do previsto. Entre diversas atividades, a vitamina K participa na coagulação sanguínea e na formação de proteínas a partir das células ósseas, favorecendo a mineralização dos tecidos ósseos e o crescimento. Assim como a vitamina E, quando em falta, a vitamina K está associada à má absorção de gordura, já que ela depende da gordura para ser transportada pelo organismo. "Além disso, uma dificuldade de coagulação do sangue também pode acontecer, apresentando-se em forma de hemorragias em casos mais graves", afirma a nutricionista Daniela. Óleos vegetais e folhas verde-escuras são boas fontes do nutriente. Para garantir que os benefícios do micronutriente apareçam, o consumo diário deve ser de 120 microgramas.
Magnésio - A falta de magnésio pode provocar diversas doenças, sendo que aproximadamente 80% da população ingerem quantidades abaixo do recomendado (350 mg/dl em homens e 265 mg/dl em mulheres). Entre os principais sintomas de sua deficiência estão tremores, sensibilidade a ruídos, fadiga, insônia, TPM, cálculos renais, enxaqueca e cólicas menstruais. A recomendação diária é de 400mg para homens adultos e 350mg para mulheres adultas, o que equivale a, aproximadamente, três conchas cheias de feijão preto ou 300g de espinafre, por exemplo. Além desses dois alimentos, as principais fontes de magnésio são castanhas de caju, amêndoas, semente de abóbora, pistache, alcachofra e chocolate meio amargo.
Outros minerais - De acordo com a POF, na faixa etária de 19 a 59 anos, outras prevalências importantes de inadequação nutricional são selênio, zinco, cobre e iodo - o estudo também pontuou que o consumo desses minerais é 40% abaixo do satisfatório. "Com uma dieta pobre em nutrientes gerais, o adulto terá baixa imunidade e estará mais exposto a infecções, além de um maior risco para doenças crônicas não transmissíveis, depressão, falta de libido e uma série de outros problemas", explica a nutricionista Nicole. Doenças cardiovasculares, hipertensão, câncer, colesterol alto e atrofia cerebral são as principais doenças relacionadas com o baixo consumo de nutrientes na fase adulta. "Existe hoje a chamada fome oculta, que acontece em decorrência da alimentação rica em produtos extremamente gordurosos e açucarados, que fazem com que as crianças e adultos tenham um excesso de gordura, sal e açúcar no organismo, mas uma carência de vitaminas e minerais por uma dieta inadequada", diz Nicole. Para aqueles que não mantêm uma alimentação balanceada e sofrem dificuldade para mudar seus hábitos alimentares, a suplementação vitamínica pode ser uma aliada. É importante também o acompanhamento com um profissional, como nutricionista ou nutrólogo, para que ele identifique possíveis deficiências e mostre qual a melhor forma de reverter esse quadro.
Fonte:
http://www.minhavida.com.br/alimentacao/galerias/16842-conheca-os-nutrientes-mais-deficientes-na-dieta-dos-brasileiros
sábado, 2 de agosto de 2014
Coma peixe!
O peixe é um alimento muito nutritivo independentemente do tipo. "É rico em proteínas, iodo, fósforo, cálcio - possui quatro vezes mais este nutriente que os outros tipos de carne - vitaminas A, E, do complexo B e D", constata a nutróloga Valéria Goulart, diretora da Associação Brasileira de Nutrologia. "Mas, sem dúvida, seu principal nutriente é o ômega 3".
É o ômega 3, uma gordura poli-insaturada, que proporciona boa parte dos benefícios do peixe. Portanto, as espécies que tiverem maior quantidade deste lipídio serão as melhores para a sua saúde. Conheça sete tipos que são ricos em ômega 3 e como eles podem ajudar em diversos problemas, como evitar complicações cardíacas, combater o diabetes e até mesmo prevenir a depressão.
Arenque - Este peixe é de água fria e isto já o ajuda a ser mais nutritivo. "Como ele vive em um ambiente frio, tem tendência a acumular moléculas que são excelentes para a saúde, as gorduras monoinsaturadas e poli-insaturadas", afirma a bióloga Lícia Maria Lundstedt da Embrapa Pesca e Agricultura.
Então, as concentrações de ômega 3 no arenque são altíssimas. "100 gramas do alimento possui 1,2 a 3,1 gramas do lipídio", diz a nutróloga Valéria Goulart, diretora da Associação Brasileira de Nutrologia. Para se ter uma ideia, a quantidade diária recomendada do nutriente é cerca de um grama. Um dos principais benefícios do ômega 3 é o controle do colesterol, pois ele diminui os níveis do LDL, colesterol ruim que em excesso pode causar problemas para a saúde.
Sardinha - Esta espécie é riquíssima em vitamina D e também em ômega 3. "A sardinha possui de 1,5 a 2,5 gramas deste ácido graxo na porção de 100 gramas", conta Goulart. Não é apenas o peixe fresco que é saudável, a versão em lata também possui muitos nutrientes.
O ômega 3 presente no animal é importante para o coração. Existem dois tipos deste ácido graxo no peixe, o ácido eicosapentaenóico (EPA) e o ácido docosahexaenóico (DHA). "O primeiro diminui as atividades das plaquetas sanguíneas, evitando os coágulos de sangue que podem levar a um derrame ou infarto. Eles também reduzem os níveis dos triglicerídeos e o segundo ajuda a evitar arritmias cardíacas, estabilizando a atividade elétrica no coração", explica Goulart.
Uma pesquisa realizada pela Faculdade de Saúde Pública da Universidade de Harvard, nos Estados Unidos, concluiu que pessoas com mais de 65 anos que têm o hábito de comer peixes ricos em ômega 3 têm 35% menos chances de morrer por doenças cardiovasculares e 27% menos de morrer por qualquer causa durante o período da pesquisa. Outro estudo realizado pelo Centro para Programação Fetal no Statens Serum Institut de Copenhagen e publicado na revista da Associação Americana do Coração demonstrou que mulheres que nunca ou raramente ingeriram pescados demonstraram 50% mais problemas cardiovasculares do que aquelas que consumiam o alimento com frequência e 90% a mais em relação às mulheres que comiam peixes ricos em ômega 3 semanalmente.
Salmão - Este é outro alimento é rico em ômega 3. "Uma porção de 100 gramas de salmão possui entre 1 e 1,4 gramas do lipídio", conta Goulart. É importante deixar claro que tanto o salmão selvagem quanto o de cativeiro possuem o ômega 3. "A diferença é que o salmão da natureza come outros peixes e camarões que proporcionam esse ácido graxo para ele, enquanto o de cativeiro tem o nutriente incluído em sua ração. Assim, o salmão da natureza possui maior concentração de ômega 3 em relação ao ômega 6, enquanto o de cativeiro ocorre o contrário", explica Lundstedt.
O fato desse peixe possuir boas quantidades de ômega 3 é benéfico para o cérebro. Isto porque uma das funções desta gordura poli-insaturada é contribuir para a formação da bainha de mielina, um componente dos neurônios. "O cérebro é feito de cerca de 65% de gordura, sendo a maior parte composta por DHA, um tipo de ômega 3, substância fundamental para a formação do córtex cerebral, por isso devemos selecionar o tipo de gordura que ingerimos", explica Goulart.
O ômega 3 ainda tem um efeito vasodilatador aumentando o aporte de oxigênio e nutrientes no cérebro, o que pode melhorar a cognição. Uma pesquisa da Northumbria University, no Reino Unido, concluiu que consumir peixe semanalmente melhora a circulação cerebral e diminui o risco de demência ao envelhecer.
Ingerir salmão também contribui para prevenir a depressão. "Isto porque ele é rico não só em ômega 3 como também em vitamina D. Pessoas com depressão possuem baixos níveis do ácido graxo, entre outros nutrientes que podem ocasionar diminuição do número e funções de neurotransmissores e receptores, inflamações. A ingestão de ômega 3 melhora a fluidez das membranas que encapam as células nervosas e aumentam a produção de diversos neurotransmissores como serotonina, dopamina e noradrenalina, melhorando assim o humor e autoestima", explica Goulart. Além disso, a falta de vitamina D está relacionada a maior probabilidade de depressão.
Atum - O atum é outro peixe que agrega a lista dos ricos em ômega 3. "100 gramas dele possui entre 0,5 e 1,6 gramas do nutriente", diz Goulart. Um dos benefícios deste ácido graxo está no fato de ele prevenir a degeneração da mácula, parte da retina responsável pela percepção dos detalhes, que é a principal causa de cegueira em idosos.
Um estudo publicado na revista Ophtalmology e feito pela Universidade Tufts de Boston, nos Estados Unidos, atestou que o índice de degeneração macular é mais baixo entre pessoas que consomem peixes e ainda demonstra que o ômega 3 pode afetar o desenvolvimento ou progressão da degeneração macular. Os três mil voluntários da pesquisa que consumiram uma ou mais porções de peixe por semana tiveram probabilidade 60% inferior de apresentar o problema em estágio avançado.
Bacalhau - O bacalhau também faz parte do grupo de peixes ricos em ômega 3. "100 gramas deste alimento possui entre 0,2 a 0,3 gramas do ácido graxo", observa Goulart. Uma pesquisa da Universidade de Valencia, na Espanha, avaliou o consumo de carne e peixe em pessoas com idades entre 55 e 80 anos com alto risco cardiovascular e concluiu que ingerir peixe está ligado a diminuição da incidência de diabetes e concentração de glicose. A razão para isto é porque o ômega 3 melhora a sensibilidade do organismo à insulina.
Porém, é importante ficar atento para a presença de mercúrio nos peixes. "Trata-se de uma substância poluente muito tóxica que geralmente pode estar em peixes contaminados e o excesso ocasiona diminuição da imunidade, e até inflamação do pâncreas, o órgão que produz a insulina. Desta maneira poderia ocasionar diabetes", explica Goulart. Então, fique atento para a procedência do peixe que você ingere, mas saiba que os animais que acumulam mais mercúrio são o peixe-espada e os tubarões e os que menos possuem são o salmão e o bacalhau.
Linguado - O linguado é rico em ômega 3. "100 gramas do alimento possui entre 0,2 a 0,3 gramas do ácido graxo", constata Goulart. Outro benefício do ômega 3 é ter efeito anti-inflamatório e relaxar as vias áreas, reduzindo ocorrências de asma.
Uma pesquisa feita pelo Erasmus Medical Center e o Department of Human Nutrition, ambos da Holanda, concluiu que o consumo de peixe durante o primeiro ano de vida pode diminuir o risco de asma.
Pescadinha - Este peixe possui entre 0,2 a 0,3 gramas de ômega 3 na porção de 100 gramas, de acordo com o Instituto Nacional de Metrologia, Qualidade e Tecnologia (Inmetro). Por ter uma ação anti-inflamatória, o ômega 3 pode ajudar a aliviar os sintomas da artrite reumatoide.
Um estudo feito pelo Instituto Karolinska, na Suécia, e publicado no periódico Annals of the Rheumatic Diseases comprovou que consumir peixe frequentemente pode diminuir em até 52% o risco de artrite reumatoide.
Fonte: http://www.minhavida.com.br/alimentacao/galerias/16995-as-melhores-especies-de-peixes-para-a-sua-saude/7
Arenque - Este peixe é de água fria e isto já o ajuda a ser mais nutritivo. "Como ele vive em um ambiente frio, tem tendência a acumular moléculas que são excelentes para a saúde, as gorduras monoinsaturadas e poli-insaturadas", afirma a bióloga Lícia Maria Lundstedt da Embrapa Pesca e Agricultura.
Então, as concentrações de ômega 3 no arenque são altíssimas. "100 gramas do alimento possui 1,2 a 3,1 gramas do lipídio", diz a nutróloga Valéria Goulart, diretora da Associação Brasileira de Nutrologia. Para se ter uma ideia, a quantidade diária recomendada do nutriente é cerca de um grama. Um dos principais benefícios do ômega 3 é o controle do colesterol, pois ele diminui os níveis do LDL, colesterol ruim que em excesso pode causar problemas para a saúde.
Sardinha - Esta espécie é riquíssima em vitamina D e também em ômega 3. "A sardinha possui de 1,5 a 2,5 gramas deste ácido graxo na porção de 100 gramas", conta Goulart. Não é apenas o peixe fresco que é saudável, a versão em lata também possui muitos nutrientes.
O ômega 3 presente no animal é importante para o coração. Existem dois tipos deste ácido graxo no peixe, o ácido eicosapentaenóico (EPA) e o ácido docosahexaenóico (DHA). "O primeiro diminui as atividades das plaquetas sanguíneas, evitando os coágulos de sangue que podem levar a um derrame ou infarto. Eles também reduzem os níveis dos triglicerídeos e o segundo ajuda a evitar arritmias cardíacas, estabilizando a atividade elétrica no coração", explica Goulart.
Uma pesquisa realizada pela Faculdade de Saúde Pública da Universidade de Harvard, nos Estados Unidos, concluiu que pessoas com mais de 65 anos que têm o hábito de comer peixes ricos em ômega 3 têm 35% menos chances de morrer por doenças cardiovasculares e 27% menos de morrer por qualquer causa durante o período da pesquisa. Outro estudo realizado pelo Centro para Programação Fetal no Statens Serum Institut de Copenhagen e publicado na revista da Associação Americana do Coração demonstrou que mulheres que nunca ou raramente ingeriram pescados demonstraram 50% mais problemas cardiovasculares do que aquelas que consumiam o alimento com frequência e 90% a mais em relação às mulheres que comiam peixes ricos em ômega 3 semanalmente.
Salmão - Este é outro alimento é rico em ômega 3. "Uma porção de 100 gramas de salmão possui entre 1 e 1,4 gramas do lipídio", conta Goulart. É importante deixar claro que tanto o salmão selvagem quanto o de cativeiro possuem o ômega 3. "A diferença é que o salmão da natureza come outros peixes e camarões que proporcionam esse ácido graxo para ele, enquanto o de cativeiro tem o nutriente incluído em sua ração. Assim, o salmão da natureza possui maior concentração de ômega 3 em relação ao ômega 6, enquanto o de cativeiro ocorre o contrário", explica Lundstedt.
O fato desse peixe possuir boas quantidades de ômega 3 é benéfico para o cérebro. Isto porque uma das funções desta gordura poli-insaturada é contribuir para a formação da bainha de mielina, um componente dos neurônios. "O cérebro é feito de cerca de 65% de gordura, sendo a maior parte composta por DHA, um tipo de ômega 3, substância fundamental para a formação do córtex cerebral, por isso devemos selecionar o tipo de gordura que ingerimos", explica Goulart.
O ômega 3 ainda tem um efeito vasodilatador aumentando o aporte de oxigênio e nutrientes no cérebro, o que pode melhorar a cognição. Uma pesquisa da Northumbria University, no Reino Unido, concluiu que consumir peixe semanalmente melhora a circulação cerebral e diminui o risco de demência ao envelhecer.
Ingerir salmão também contribui para prevenir a depressão. "Isto porque ele é rico não só em ômega 3 como também em vitamina D. Pessoas com depressão possuem baixos níveis do ácido graxo, entre outros nutrientes que podem ocasionar diminuição do número e funções de neurotransmissores e receptores, inflamações. A ingestão de ômega 3 melhora a fluidez das membranas que encapam as células nervosas e aumentam a produção de diversos neurotransmissores como serotonina, dopamina e noradrenalina, melhorando assim o humor e autoestima", explica Goulart. Além disso, a falta de vitamina D está relacionada a maior probabilidade de depressão.
Atum - O atum é outro peixe que agrega a lista dos ricos em ômega 3. "100 gramas dele possui entre 0,5 e 1,6 gramas do nutriente", diz Goulart. Um dos benefícios deste ácido graxo está no fato de ele prevenir a degeneração da mácula, parte da retina responsável pela percepção dos detalhes, que é a principal causa de cegueira em idosos.
Um estudo publicado na revista Ophtalmology e feito pela Universidade Tufts de Boston, nos Estados Unidos, atestou que o índice de degeneração macular é mais baixo entre pessoas que consomem peixes e ainda demonstra que o ômega 3 pode afetar o desenvolvimento ou progressão da degeneração macular. Os três mil voluntários da pesquisa que consumiram uma ou mais porções de peixe por semana tiveram probabilidade 60% inferior de apresentar o problema em estágio avançado.
Bacalhau - O bacalhau também faz parte do grupo de peixes ricos em ômega 3. "100 gramas deste alimento possui entre 0,2 a 0,3 gramas do ácido graxo", observa Goulart. Uma pesquisa da Universidade de Valencia, na Espanha, avaliou o consumo de carne e peixe em pessoas com idades entre 55 e 80 anos com alto risco cardiovascular e concluiu que ingerir peixe está ligado a diminuição da incidência de diabetes e concentração de glicose. A razão para isto é porque o ômega 3 melhora a sensibilidade do organismo à insulina.
Porém, é importante ficar atento para a presença de mercúrio nos peixes. "Trata-se de uma substância poluente muito tóxica que geralmente pode estar em peixes contaminados e o excesso ocasiona diminuição da imunidade, e até inflamação do pâncreas, o órgão que produz a insulina. Desta maneira poderia ocasionar diabetes", explica Goulart. Então, fique atento para a procedência do peixe que você ingere, mas saiba que os animais que acumulam mais mercúrio são o peixe-espada e os tubarões e os que menos possuem são o salmão e o bacalhau.
Linguado - O linguado é rico em ômega 3. "100 gramas do alimento possui entre 0,2 a 0,3 gramas do ácido graxo", constata Goulart. Outro benefício do ômega 3 é ter efeito anti-inflamatório e relaxar as vias áreas, reduzindo ocorrências de asma.
Uma pesquisa feita pelo Erasmus Medical Center e o Department of Human Nutrition, ambos da Holanda, concluiu que o consumo de peixe durante o primeiro ano de vida pode diminuir o risco de asma.
Pescadinha - Este peixe possui entre 0,2 a 0,3 gramas de ômega 3 na porção de 100 gramas, de acordo com o Instituto Nacional de Metrologia, Qualidade e Tecnologia (Inmetro). Por ter uma ação anti-inflamatória, o ômega 3 pode ajudar a aliviar os sintomas da artrite reumatoide.
Um estudo feito pelo Instituto Karolinska, na Suécia, e publicado no periódico Annals of the Rheumatic Diseases comprovou que consumir peixe frequentemente pode diminuir em até 52% o risco de artrite reumatoide.
Fonte: http://www.minhavida.com.br/alimentacao/galerias/16995-as-melhores-especies-de-peixes-para-a-sua-saude/7
sábado, 26 de julho de 2014
Carência Nutricional Brasileira
Uma coisa é fato: bons hábitos alimentares influenciam de forma significativa o bom funcionamento do seu corpo. Entretanto, é difícil saber se estamos realmente mantendo a dieta na linha, com a presença de todos os nutrientes importantes - e nesse deslize podem aparecer as carências, acompanhadas de sintomas graves. Esse é o conceito de fome oculta, que acontece quando há uma carência nutricional não aparente de um ou mais nutrientes em nosso corpo. Confira a lista dos nutrientes que são carentes entre a maioria dos brasileiros e veja se você se encaixa nesse perfil:
Vitamina D
De acordo com o The Brazilian Osteoporosis Study (BRAZOS) a vitamina D não é consumida adequadamente por mais de 99% dos brasileiros adultos, sendo que a sua ingestão pode ser seis vezes menor que o recomendado (10 mcg até 70 anos e 15 mcg acima de 70 anos). "A causa principal da falta do nutriente é a não exposição ao sol", afirma a nutricionista Cátia Medeiros, da Clínica Atual Nutrição, em São Paulo. O sol, quando em contato com a nossa pele, torna o mineral disponível para uso em nosso organismo, explica a especialista. Entre outras causas da deficiência estão obesidade, sedentarismo, uso de alguns medicamentos por tempo prolongado e o baixo consumo de fontes do nutriente - como óleo de fígado de bacalhau, atum, sardinhas, leite, iogurte, queijos e gema de ovo. Além disso, a vitamina D também pode ser obtida por meio de suplementação, já que as suas fontes são no geral alimentos mais gordurosos e pouco consumidos.
Os sinais de que o corpo está precisando de mais doses de vitamina D, de acordo com a nutricionista, são diminuição da imunidade - podendo se apresentar como resfriados e infecções frequentes - fraqueza muscular, inquietude e irritabilidade em alguns casos, principalmente em crianças e idosos. "Há também um sério impacto na massa óssea se a deficiência se prolongar, trazendo complicações como a osteoporose, principalmente em pessoas com obesidade ou idosos." Quando ela se encontra normalizada, é mais fácil o controle de peso, fortalecimento de ossos e dentes, crescimento em crianças e até mesmo na hipertrofia e controle de acne.
Cálcio
A Pesquisa de Orçamentos Familiares (POF), do IBGE, aponta que 90% da população consomem cálcio abaixo da quantidade recomendada de 1.000 miligramas por dia, não superando o total de 400 miligramas por dia. "O consumo de laticínios em geral vem diminuindo consideravelmente entre a população, pois muitas pessoas acreditam que o leite e os queijos não sejam alimentos saudáveis", afirma a nutricionista Cátia. Entretanto, a contraindicação para consumo desses alimentos só deve ocorrer perante um diagnóstico de alergia ou intolerância, por exemplo. "Isso porque o leite e seus derivados ainda são as principais fontes do mineral, já que ele é mais biodisponível e em quantidades maiores nessas fontes", diz a especialista.
A diminuição do consumo de cálcio pode gerar câimbras, baixo rendimento em atividade física (já que o cálcio participa da contração muscular), irritabilidade, descontrole da pressão arterial, osteoporose (quando a deficiência é crônica), aumento de peso e até mesmo depressão. "Suas principais fontes são os lácteos como queijos, iogurtes e leite na forma desnatada, vegetais verde-escuro, tofu, sardinha, gergelim e amêndoas." Caso você seja intolerante ou alérgico à lactose e não pode obter o cálcio dessas fontes, o ideal é fazer a suplementação. Na dúvida, converse com seu médico.
Ferro
Essa deficiência acontece não só pelo baixo consumo de suas fontes, mas também por comportamentos alimentares que prejudicam sua biodisponibilidade ao organismo. "Por exemplo, o consumo diário do cafezinho após almoço ou jantar ou consumo excessivo de refrigerantes e alguns tipos de chás ou sobremesas à base de lácteos com frequência após as principais refeições", diz a nutricionista Cátia. Isso acontece porque a cafeína e o cálcio interferem na absorção do ferro, impedindo que ele seja 100% aproveitado pelo organismo. "Os sintomas de deficiência em ferro incluem anemia ferropriva, que desencadeia um estado de desânimo, lentidão de raciocínio, falta de foco e uma sonolência bem acentuada." Em crianças, sua deficiência pode causar retardo do desenvolvimento cognitivo - como ele participa da síntese de neurotransmissores, seu consumo é fundamental para o desenvolvimento e integridade do sistema nervoso central. Em alguns casos, essa deficiência pode resultar em câimbras nas pernas e estomatite, por exemplo.
A POF afirma que apenas 10% dos brasileiros tem o consumo abaixo do ideal de ferro - entretanto, as deficiências podem atingir uma porcentagem muito maior devido as combinações alimentares. As principais fontes de ferro são as carnes de todos os tipos, com enorme concentração no fígado, seguidas de fontes vegetais como leguminosas, grão de bico, ervilhas, soja, lentilha, feijões (sendo as espécies preto e o azuki com maior concentração), além dos folhosos verde-escuros, suco de uva integral e açaí. "Mas vale lembrar que ele é melhor absorvido quando acompanhado da vitamina C presente em frutas frescas."
Vitamina A
Aproximadamente 50% da população brasileira não ingere as quantidades adequadas de vitamina A. Sua deficiência afeta as estruturas epiteliais de diferentes órgãos, principalmente os olhos. As principais causas da deficiência de vitamina A são falta de amamentação ou desmame precoce, baixo consumo das fontes de vitamina A e baixa ingestão de alimentos que contém gordura, pois é essa que facilita a absorção do nutriente. Entre os sintomas da carência estão cegueira noturna, perda de brilho ocular e baixa imunidade caracterizada por infecções frequentes. "Boas fontes de vitamina de origem animal, como vísceras, gema de ovo e leite integral e seus derivados", explica a nutricionista Nicole Trevisan, de São Paulo. Nos vegetais, a vitamina A é encontrada na forma de carotenoides, que quando ingeridos são transformados no nutriente pelo organismo. "Frutas e legumes alaranjados e vegetais verde-escuros são ricos em carotenoides, como manga, mamão, canoura, espinafre, chicória, couve e salsa."
Vitamina E
Segundo a BRAZOS, 99% dos brasileiros não atingem as quantidades recomendadas de vitamina E. O nutriente se destaca por proteger a gordura presente na membrana celular dos radicais livres, além de inibir a formação de placas nos vasos sanguíneos e favorecer a vasodilatação. Baixos níveis de vitamina E têm sido associados a diversos tipos de doenças sanguíneas genéticas, incluindo a anemia falciforme, talassemia e deficiência G6PD (uma enzima envolvida no desdobramento dos açúcares). Problemas no transporte das gorduras pelo organismo e má absorção de nutrientes também são as consequências da carência. Adultos com mais de 19 anos precisam ingerir, no mínimo, 12 miligramas de vitamina E por dia. Para atingir a recomendação, insira óleos vegetais e sementes como amêndoas, amendoim, nozes e castanhas no cardápio.
Vitamina C
A vitamina C está deficiente em 85,1% dos brasileiros. Obtido facilmente pela alimentação ou até por meio de suplementos vitamínicos, esse nutriente é essencial para o bom funcionamento do organismo. Sua carência causa uma doença fatal, o escorbuto, cujos sintomas são inchaço, dores nas articulações, hemorragia nas gengivas e feridas que não cicatrizam. Segundo a nutróloga Daniela Hueb, de São Paulo, hemorragia nasal frequente, anemia ferropriva, apatia, mudanças de humor, cicatrização lenta das feridas e aparecimento de pequenas varizes são alguns sintomas do problema. "A vitamina C protege contra baixa imunidade, doenças cardiovasculares, doenças dos olhos e até envelhecimento da pele", explica.
Frutas cítricas como laranja e limão, verduras em geral, morango, tomate e acerola são algumas fontes de vitamina C. Recomenda-se uma ingestão diária de 90 miligramas para homens e 75 miligramas para mulheres, ambos acima de 19 anos. Quem fuma deve consumir uma quantidade adicional de 35 miligramas por dia, devido ao aumento do estresse oxidativo.
Vitamina K
De acordo com a BRAZOS, cerca de 81% dos brasileiros está com a ingestão de vitamina K abaixo do previsto. Entre diversas atividades, a vitamina K participa na coagulação sanguínea e na formação de proteínas a partir das células ósseas, favorecendo a mineralização dos tecidos ósseos e o crescimento. Assim como a vitamina E, quando em falta, a vitamina K está associada à má absorção de gordura, já que ela depende da gordura para ser transportada pelo organismo. "Além disso, uma dificuldade de coagulação do sangue também pode acontecer, apresentando-se em forma de hemorragias em casos mais graves", afirma a nutricionista Daniela. Óleos vegetais e folhas verde-escuras são boas fontes do nutriente. Para garantir que os benefícios do micronutriente apareçam, o consumo diário deve ser de 120 microgramas.
Magnésio
A falta de magnésio pode provocar diversas doenças, sendo que aproximadamente 80% da população ingerem quantidades abaixo do recomendado (350 mg/dl em homens e 265 mg/dl em mulheres). Entre os principais sintomas de sua deficiência estão tremores, sensibilidade a ruídos, fadiga, insônia, TPM, cálculos renais, enxaqueca e cólicas menstruais. A recomendação diária é de 400mg para homens adultos e 350mg para mulheres adultas, o que equivale a, aproximadamente, três conchas cheias de feijão preto ou 300g de espinafre, por exemplo. Além desses dois alimentos, as principais fontes de magnésio são castanhas de caju, amêndoas, semente de abóbora, pistache, alcachofra e chocolate meio amargo.
Outros minerais
De acordo com a POF, na faixa etária de 19 a 59 anos, outras prevalências importantes de inadequação nutricional são selênio, zinco, cobre e iodo - o estudo também pontuou que o consumo desses minerais é 40% abaixo do satisfatório. "Com uma dieta pobre em nutrientes gerais, o adulto terá baixa imunidade e estará mais exposto a infecções, além de um maior risco para doenças crônicas não transmissíveis, depressão, falta de libido e uma série de outros problemas", explica a nutricionista Nicole. Doenças cardiovasculares, hipertensão, câncer, colesterol alto e atrofia cerebral são as principais doenças relacionadas com o baixo consumo de nutrientes na fase adulta. "Existe hoje a chamada fome oculta, que acontece em decorrência da alimentação rica em produtos extremamente gordurosos e açucarados, que fazem com que as crianças e adultos tenham um excesso de gordura, sal e açúcar no organismo, mas uma carência de vitaminas e minerais por uma dieta inadequada", diz Nicole. Para aqueles que não mantêm uma alimentação balanceada e sofrem dificuldade para mudar seus hábitos alimentares, a suplementação vitamínica pode ser uma aliada. É importante também o acompanhamento com um profissional, como nutricionista ou nutrólogo, para que ele identifique possíveis deficiências e mostre qual a melhor forma de reverter esse quadro.
De acordo com o The Brazilian Osteoporosis Study (BRAZOS) a vitamina D não é consumida adequadamente por mais de 99% dos brasileiros adultos, sendo que a sua ingestão pode ser seis vezes menor que o recomendado (10 mcg até 70 anos e 15 mcg acima de 70 anos). "A causa principal da falta do nutriente é a não exposição ao sol", afirma a nutricionista Cátia Medeiros, da Clínica Atual Nutrição, em São Paulo. O sol, quando em contato com a nossa pele, torna o mineral disponível para uso em nosso organismo, explica a especialista. Entre outras causas da deficiência estão obesidade, sedentarismo, uso de alguns medicamentos por tempo prolongado e o baixo consumo de fontes do nutriente - como óleo de fígado de bacalhau, atum, sardinhas, leite, iogurte, queijos e gema de ovo. Além disso, a vitamina D também pode ser obtida por meio de suplementação, já que as suas fontes são no geral alimentos mais gordurosos e pouco consumidos.
Os sinais de que o corpo está precisando de mais doses de vitamina D, de acordo com a nutricionista, são diminuição da imunidade - podendo se apresentar como resfriados e infecções frequentes - fraqueza muscular, inquietude e irritabilidade em alguns casos, principalmente em crianças e idosos. "Há também um sério impacto na massa óssea se a deficiência se prolongar, trazendo complicações como a osteoporose, principalmente em pessoas com obesidade ou idosos." Quando ela se encontra normalizada, é mais fácil o controle de peso, fortalecimento de ossos e dentes, crescimento em crianças e até mesmo na hipertrofia e controle de acne.
Cálcio
A Pesquisa de Orçamentos Familiares (POF), do IBGE, aponta que 90% da população consomem cálcio abaixo da quantidade recomendada de 1.000 miligramas por dia, não superando o total de 400 miligramas por dia. "O consumo de laticínios em geral vem diminuindo consideravelmente entre a população, pois muitas pessoas acreditam que o leite e os queijos não sejam alimentos saudáveis", afirma a nutricionista Cátia. Entretanto, a contraindicação para consumo desses alimentos só deve ocorrer perante um diagnóstico de alergia ou intolerância, por exemplo. "Isso porque o leite e seus derivados ainda são as principais fontes do mineral, já que ele é mais biodisponível e em quantidades maiores nessas fontes", diz a especialista.
A diminuição do consumo de cálcio pode gerar câimbras, baixo rendimento em atividade física (já que o cálcio participa da contração muscular), irritabilidade, descontrole da pressão arterial, osteoporose (quando a deficiência é crônica), aumento de peso e até mesmo depressão. "Suas principais fontes são os lácteos como queijos, iogurtes e leite na forma desnatada, vegetais verde-escuro, tofu, sardinha, gergelim e amêndoas." Caso você seja intolerante ou alérgico à lactose e não pode obter o cálcio dessas fontes, o ideal é fazer a suplementação. Na dúvida, converse com seu médico.
Ferro
Essa deficiência acontece não só pelo baixo consumo de suas fontes, mas também por comportamentos alimentares que prejudicam sua biodisponibilidade ao organismo. "Por exemplo, o consumo diário do cafezinho após almoço ou jantar ou consumo excessivo de refrigerantes e alguns tipos de chás ou sobremesas à base de lácteos com frequência após as principais refeições", diz a nutricionista Cátia. Isso acontece porque a cafeína e o cálcio interferem na absorção do ferro, impedindo que ele seja 100% aproveitado pelo organismo. "Os sintomas de deficiência em ferro incluem anemia ferropriva, que desencadeia um estado de desânimo, lentidão de raciocínio, falta de foco e uma sonolência bem acentuada." Em crianças, sua deficiência pode causar retardo do desenvolvimento cognitivo - como ele participa da síntese de neurotransmissores, seu consumo é fundamental para o desenvolvimento e integridade do sistema nervoso central. Em alguns casos, essa deficiência pode resultar em câimbras nas pernas e estomatite, por exemplo.
A POF afirma que apenas 10% dos brasileiros tem o consumo abaixo do ideal de ferro - entretanto, as deficiências podem atingir uma porcentagem muito maior devido as combinações alimentares. As principais fontes de ferro são as carnes de todos os tipos, com enorme concentração no fígado, seguidas de fontes vegetais como leguminosas, grão de bico, ervilhas, soja, lentilha, feijões (sendo as espécies preto e o azuki com maior concentração), além dos folhosos verde-escuros, suco de uva integral e açaí. "Mas vale lembrar que ele é melhor absorvido quando acompanhado da vitamina C presente em frutas frescas."
Vit A ajuda a controlar a gula |
Aproximadamente 50% da população brasileira não ingere as quantidades adequadas de vitamina A. Sua deficiência afeta as estruturas epiteliais de diferentes órgãos, principalmente os olhos. As principais causas da deficiência de vitamina A são falta de amamentação ou desmame precoce, baixo consumo das fontes de vitamina A e baixa ingestão de alimentos que contém gordura, pois é essa que facilita a absorção do nutriente. Entre os sintomas da carência estão cegueira noturna, perda de brilho ocular e baixa imunidade caracterizada por infecções frequentes. "Boas fontes de vitamina de origem animal, como vísceras, gema de ovo e leite integral e seus derivados", explica a nutricionista Nicole Trevisan, de São Paulo. Nos vegetais, a vitamina A é encontrada na forma de carotenoides, que quando ingeridos são transformados no nutriente pelo organismo. "Frutas e legumes alaranjados e vegetais verde-escuros são ricos em carotenoides, como manga, mamão, canoura, espinafre, chicória, couve e salsa."
Vitamina E
Segundo a BRAZOS, 99% dos brasileiros não atingem as quantidades recomendadas de vitamina E. O nutriente se destaca por proteger a gordura presente na membrana celular dos radicais livres, além de inibir a formação de placas nos vasos sanguíneos e favorecer a vasodilatação. Baixos níveis de vitamina E têm sido associados a diversos tipos de doenças sanguíneas genéticas, incluindo a anemia falciforme, talassemia e deficiência G6PD (uma enzima envolvida no desdobramento dos açúcares). Problemas no transporte das gorduras pelo organismo e má absorção de nutrientes também são as consequências da carência. Adultos com mais de 19 anos precisam ingerir, no mínimo, 12 miligramas de vitamina E por dia. Para atingir a recomendação, insira óleos vegetais e sementes como amêndoas, amendoim, nozes e castanhas no cardápio.
A vitamina C está deficiente em 85,1% dos brasileiros. Obtido facilmente pela alimentação ou até por meio de suplementos vitamínicos, esse nutriente é essencial para o bom funcionamento do organismo. Sua carência causa uma doença fatal, o escorbuto, cujos sintomas são inchaço, dores nas articulações, hemorragia nas gengivas e feridas que não cicatrizam. Segundo a nutróloga Daniela Hueb, de São Paulo, hemorragia nasal frequente, anemia ferropriva, apatia, mudanças de humor, cicatrização lenta das feridas e aparecimento de pequenas varizes são alguns sintomas do problema. "A vitamina C protege contra baixa imunidade, doenças cardiovasculares, doenças dos olhos e até envelhecimento da pele", explica.
Frutas cítricas como laranja e limão, verduras em geral, morango, tomate e acerola são algumas fontes de vitamina C. Recomenda-se uma ingestão diária de 90 miligramas para homens e 75 miligramas para mulheres, ambos acima de 19 anos. Quem fuma deve consumir uma quantidade adicional de 35 miligramas por dia, devido ao aumento do estresse oxidativo.
Vitamina K
De acordo com a BRAZOS, cerca de 81% dos brasileiros está com a ingestão de vitamina K abaixo do previsto. Entre diversas atividades, a vitamina K participa na coagulação sanguínea e na formação de proteínas a partir das células ósseas, favorecendo a mineralização dos tecidos ósseos e o crescimento. Assim como a vitamina E, quando em falta, a vitamina K está associada à má absorção de gordura, já que ela depende da gordura para ser transportada pelo organismo. "Além disso, uma dificuldade de coagulação do sangue também pode acontecer, apresentando-se em forma de hemorragias em casos mais graves", afirma a nutricionista Daniela. Óleos vegetais e folhas verde-escuras são boas fontes do nutriente. Para garantir que os benefícios do micronutriente apareçam, o consumo diário deve ser de 120 microgramas.
Magnésio
A falta de magnésio pode provocar diversas doenças, sendo que aproximadamente 80% da população ingerem quantidades abaixo do recomendado (350 mg/dl em homens e 265 mg/dl em mulheres). Entre os principais sintomas de sua deficiência estão tremores, sensibilidade a ruídos, fadiga, insônia, TPM, cálculos renais, enxaqueca e cólicas menstruais. A recomendação diária é de 400mg para homens adultos e 350mg para mulheres adultas, o que equivale a, aproximadamente, três conchas cheias de feijão preto ou 300g de espinafre, por exemplo. Além desses dois alimentos, as principais fontes de magnésio são castanhas de caju, amêndoas, semente de abóbora, pistache, alcachofra e chocolate meio amargo.
Outros minerais
De acordo com a POF, na faixa etária de 19 a 59 anos, outras prevalências importantes de inadequação nutricional são selênio, zinco, cobre e iodo - o estudo também pontuou que o consumo desses minerais é 40% abaixo do satisfatório. "Com uma dieta pobre em nutrientes gerais, o adulto terá baixa imunidade e estará mais exposto a infecções, além de um maior risco para doenças crônicas não transmissíveis, depressão, falta de libido e uma série de outros problemas", explica a nutricionista Nicole. Doenças cardiovasculares, hipertensão, câncer, colesterol alto e atrofia cerebral são as principais doenças relacionadas com o baixo consumo de nutrientes na fase adulta. "Existe hoje a chamada fome oculta, que acontece em decorrência da alimentação rica em produtos extremamente gordurosos e açucarados, que fazem com que as crianças e adultos tenham um excesso de gordura, sal e açúcar no organismo, mas uma carência de vitaminas e minerais por uma dieta inadequada", diz Nicole. Para aqueles que não mantêm uma alimentação balanceada e sofrem dificuldade para mudar seus hábitos alimentares, a suplementação vitamínica pode ser uma aliada. É importante também o acompanhamento com um profissional, como nutricionista ou nutrólogo, para que ele identifique possíveis deficiências e mostre qual a melhor forma de reverter esse quadro.
Fonte:
http://www.minhavida.com.br/alimentacao/galerias/16842-conheca-os-nutrientes-mais-deficientes-na-dieta-dos-brasileiros
http://www.minhavida.com.br/alimentacao/galerias/16842-conheca-os-nutrientes-mais-deficientes-na-dieta-dos-brasileiros
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sábado, 19 de julho de 2014
Limão congelado
Não é de hoje que o limão é um grande sucesso, o poder deste fruto para curar e prevenir doenças nos conhecemos, os nossos avós usavam largamente, e muitos destes conhecimentos adquiridos no passado nos dias atuais estão também em evidência. Mas confesso que ainda não tinha visto nada sobre usar o limão congelado. Se para você também é novidade, veja isso.
Há numerosos comentários relatando as curas e melhorias dos estados patológicos ao usar o limão:
A Cristiane – “No meu caso o limão foi um ótimo regulador intestinal, sofria de intestino preso, e tomando todo dia 02 limões em jejum, nunca mais tive esse problema, por isso já valeu!”
O Júnior Sousa (Biomédico) – “Realmente, consegui reduzir meu colesterol total e trigicerídeos com o limão, sempre gostei de colocar na comida, realizando exames de rotina percebi o Col. Total e Trigli. alterados e resolvi adotar o limão nas refeições e faz efeito mesmo”.
A Maria Franciele – “[...] o limão também é ótimo pra combater náuseas… Enjoava sempre durante e após o treino na academia, adotei alguns hábitos como dormir bem e tomar um copo de suco de limão antes e depois do treino, me ajudou bastante, não sinto mais enjoo”.
A adelaide – “Não costumo acreditar em tudo que leio. Porém, com relação ao limão devo concordar com os depoimentos acima, ou pelo menos aqueles no tocante a emagrecer. Foi a minha experiência. Com um pouco mais de um mês já tive comprovadamente perda de peso”.
Fiz questão de colocar alguns dos comentários do que já li a respeito, mas tem muito mais, para que fique claro que os benefícios do limão são comprovados pelas pessoas.
Mas como disse no início deste texto a novidade aqui é o uso do limão congelado, como fazer isso, quais os benefícios, qual as vantagens com relação ao uso do limão de forma tradicional?
Além destes, para quais patologias e vantagens em relação à medicação tradicional? Estas são perguntas que este texto (link compartilhado por Taci Dourado) esclarece. Acompanhe.
Muitos profissionais em restaurantes, além de nutricionistas estão usando ou consumindo o limão inteiro, em que nada é desperdiçado. Como você pode usar o limão inteiro sem desperdício?
Simples… Lave bem e coloque o limão na seção do freezer de sua geladeira. Uma vez que o limão esteja congelado, use seu ralador e o limão inteiro (sem necessidade de descascá-lo) e polvilhe-o em cima de seus alimentos.
Polvilhe-o em suas bebidas, vinho, saladas, sorvete, sopa, macarrão, molho de macarrão, arroz, sushi… Todos os alimentos inesperadamente terão um gosto maravilhoso, algo que você talvez nunca tenha provado antes.
Provavelmente, você achava que só o suco de limão teria vitamina C. Bem, saiba que as cascas do limão contêm vitaminas 5 a 10 vezes mais do que o suco de limão propriamente dito. E, sim, isso é o que você vem desperdiçando. Mas de agora em diante, por seguir esse procedimento simples de congelar o limão inteiro e salpicá-lo em cima de seus pratos, você pode consumir todos os nutrientes e obter ainda mais saúde.
As cascas do limão são rejuvenescedoras da saúde na erradicação de elementos tóxicos do corpo. ótimo!!! Os benefícios surpreendentes do limão! Limão (Citrus) é um produto milagroso para matar células cancerosas.
É 10.000 vezes mais forte do que a quimioterapia. Por que não sabemos nada sobre isso? Seu sabor é agradável e não produz os efeitos horríveis da quimioterapia.
Como sabem, a árvore do limão é conhecida por suas variedades de limões e limas. Você pode comer as frutas de diferentes maneiras: a polpa, suco, preparando bebidas, sorvetes, bolos, etc… A ele é creditado muitas virtudes, mas o mais interessante é o efeito que produz sobre cistos e tumores. Essa planta é uma solução comprovada contra câncer de todos os tipos. Alguns dizem que é muito útil para todas as variantes do câncer.
Ele é considerado também como um espectro antimicrobiano contra infecções por bactérias e fungos, eficaz contra parasitas internas e vermes, que regula a pressão de sangue, quando muito alto, e um antidepressivo, combatendo o estresse e distúrbios nervosos.
A fonte desta informação é fascinante: ela vem de uma das maiores fabricantes de drogas no mundo, diz que, após mais de 20 testes desde 1970, os extratos revelaram que: destrói as células malignas em 12 tipos de câncer, incluindo cólon, mama, próstata, pulmão e pâncreas… Os compostos dessa árvore mostraram-se 10.000 vezes melhores do que o produto Adriamycin, uma droga normalmente utilizada como quimioterápico no mundo, retardando o crescimento das células cancerosas.
E o que é ainda mais surpreendente: este tipo de terapia com extrato de limão apenas destrói células de câncer maligno e não afeta as células saudáveis. Antes tarde do que nunca! Repassem aos seus amigos e conhecidos…
Este é o texto, observei vários distribuições internacionais e nacionais. Mas a verdade é que do limão só podemos esperar coisas boas, então aproveite.
Fonte: http://www.plugbr.net/limao-congelado-o-poder-deste-fruto-para-curar-e-prevenir-doencas/#ixzz33fYdwp2X
sábado, 12 de julho de 2014
Quem deve usar aspirina?
Usada a muitos anos, uma das indicações da aspirina é para prevenir ataques cardíacos e derrames, conhecida nas farmácias como ácido acetilsalicílico, mas ainda existe uma grande dúvida de quem exatamente deveria tomar uma aspirina diariamente. Um novo estudo envolvendo a Fundação Instituto do Coração de Minneapolis mostra que um teste simples para medir placas nas artérias do coração pode ajudar os médicos a determinar melhor quem vai se beneficiar do uso da terapia com aspirina para prevenir doenças cardíacas e quem não deve obter resultados consistentes.
O teste faz uma avaliação do cálcio das artérias coronárias (CAC) gerando uma pontuação, uma medida de placas nas artérias que alimentam o coração, isso pode ajudar a determinar se a pessoa é ou não um bom candidato para usar a aspirina.
É fato que em muitos ataques cardíacos e derrames que acontecem, as pessoas não pareciam ser de alto risco. Os indivíduos com DCV (doenças cardiovasculares) conhecidos, devem tomar uma aspirina por dia, mas para aqueles que não tem evidenciado DCV não é claro as formas de abordagem para uso do produto. E se comprovadamente oferecem proteção, então perdemos a oportunidade de usar e obter resultados, mas por outro lado se for ministrado o medicamento para todos teremos o problema que ele aumenta o risco de sangramento, e isso em casos de pessoas que nunca desenvolveriam DCV seria ruim.
Por essa razão, a American Heart Association (AHA) atualmente recomenda aspirina apenas para prevenir a doença cardiovascular (DCV) em pessoas que conheceram problemas neste sentido ou que são considerados de alto risco para um evento de DCV. A aspirina geralmente não é recomendada para pessoas que são consideradas como estando em risco baixo ou intermediário.
Os 4.229 participantes da pesquisa foram agrupados de acordo com sua pontuação CAC (avaliação do cálcio das artérias coronárias) e as taxas de ataques cardíacos em cada grupo foram calculados. Com base nessas taxas, a equipe de pesquisa pesou a probabilidade de um indivíduo para se beneficiar da terapia com aspirina (o potencial da aspirina para prevenir um ataque cardíaco) contra a possibilidade de dano (o potencial para a aspirina para causar hemorragia grave).
A pontuação CAC zero está associada a um baixo risco de ter um ataque cardíaco. Isso significa que os indivíduos com uma pontuação de zero não podem beneficiar de medicamentos preventivos, como a aspirina, bem como os medicamentos de estatina para baixar o colesterol.
Participantes com pontuação CAC elevadas (>100) tiveram 2-4 vezes mais probabilidade de se beneficiar de terapia com aspirina do que ser prejudicado, mesmo que não se classificou para o uso de aspirina de acordo com as diretrizes atuais da AHA.
Resultados abrangentes estão publicados aqui.
Fonte: http://www.plugbr.net/teste-para-determinar-quem-deve-usar-a-aspirina-para-prevenir-ataques-cardiacos-e-derrames/#ixzz33fWy6JwO
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