sábado, 31 de outubro de 2015

Massagem Modeladora

Umas das técnicas mais utilizadas para a quebra de células de gordura é a massagem modeladora. É importante sempre lembrar, que a massagem modeladora associada a outras ténicas tem o resultado mais eficaz, administrada sempre com no mínimo duas vezes a semana em dez sessões, sendo o suficiente para garantir a melhora.
A ingestão hídrica (mínimo dois litros de água ao dia), adequação alimentar e atividades físicas aeróbias e anaeróbias, favorecem a eliminação da celulite.
A celulite tem algumas classificações, identifique a sua: 
GRAU I - visível apenas quando na prensão da derme ; 
GRAU II - apresenta alguns nódulos sem necessariamente pressionar a derme ; 
GRAU III - apresenta nódulos (fibrose) com possibilidade de dor local ; 
GRAU IV - pior grau de celulite, é a aparência da "casca de laranja" bem acentuada e evidente. A pessoa apresenta muita sensibilidade e dor na região.
A celulite pode muitas vezes não estar associada a obesidade, pessoas inativas com alimentação inadequada, que apresentam desequilíbrios hormonais, que sofrem de alterações metabólicas ou mesmo genéticas, fumantes, pessoas propensas a retenção de líquido, ou mesmo o estresse são predisposições.
A flacidez de pele também é diagnóstico para a escolha da massagem modeladora. Mas note: flacidez de pele é bem diferente de flacidez muscular, sendo esta última favorecida apenas pela inatividade. A massagem modeladora tonifica a pele flácida temporariamente e se o cliente opta pela atividade física terá benefícios muito mais satisfatórios.
A flacidez de pele é comum após gravidez e também pode ser causa da idade avançada.
A MASSAGEM MODELADORA desobstrui os poros nutrindo a pele , oxigenando-a e rejuvenecendo-a; hidrata a pele, apressa a eliminação de células mortas através de manobras de esfoliação, estimula a circulação sanguínea (hiperemia) e retorno venoso, estimula a produção de capilares muscular tonificando-os temporariamente, ajuda na eliminação da retenção de líquido e melhora o aspecto da gordura localizada e celulite (FEG), repara rugas corporal e facial.
O que é?
A massagem modeladora, também conhecida como massagem power, massagem turbinada, lipoescultura com as mãos, massagem redutora é uma massagem feita com movimentos mais fortes e profundos, com o intuito de atingir camadas mais profundas da pele.
As principais finalidades da massagem modeladora são ativar o metabolismo local, aumentar a circulação sanguínea e estimular respostas neuromusculares, o que dá a impressão de estar com o corpo mais rígido logo após o procedimento. Esse efeito também ajuda a reduzir a celulite no local, apenas se ela for leve ou moderada. Porém, não se pode dizer que ela é capaz de quebrar gorduras, já que é impossível fazer isso com as mãos. É mais comum que a massagem acabe sendo feita com muita força e prejudique as fibras que sustentam a gordura. 
Como é feita a massagem modeladora
A massagem modeladora tem movimentos mais vigorosos que a drenagem linfática, executados de forma rápida e firme. Utiliza movimentos como deslizamento, amassamento, pinçamento e percussão. Geralmente ela é restrita a áreas com grande acúmulo de gordura, como: abdômen, quadris, culote, glúteos, coxas e às vezes nos braços.
Pode haver dor, mas não deve ser algo excessivo. Não deve haver hematomas nas regiões em que a massagem for feita, isso indica que o procedimento foi executado de forma errada, com muita pressão na região. Além disso, as marcas roxas significam má oxigenação na área, algo que vai contra os princípios da técnica. 
Podem ser usados acessórios para aumentar a intensidade da massagem como: rolos com pequenas ventosas, bolinhas com texturas, luvas com texturas, entre outros. 
Sessões
A massagem modeladora deve ser feita uma ou duas vezes por semana, e normalmente o tratamento deve ser contínuo, para ter a manutenção dos resultados. Mas em pessoas com alimentação balanceada e atividade física constante indica-se após o tratamento uma sessão a cada 15, 20 dias após a obtenção do resultado esperado. Cada sessão dura em média de 30 a 40 minutos, e pode haver um intervalo de 48 a 72 horas entre cada uma delas, de acordo com a avaliação do profissional. 
A massagem deve ser feita por um profissional capacitado, geralmente fisioterapeuta dermato-funcional ou esteticista. 
Cuidados pré e pós massagem modeladora
Como geralmente a massagem é realizada com cosméticos termogênicos (que aquecem e estimulam o metabolismo local), o ideal é que seja feita uma esfoliação corporal uma vez por semana, para que se consiga uma melhor penetração dos princípios ativos que estes cosméticos contêm. 
Se a intenção for realizar a massagem no abdômen, o ideal é não comer antes da sessão, pois os movimentos vigorosos podem provocar refluxo ou mesmo vômito durante a massagem (alimentação leve com jejum de uma hora e meia é o suficiente). 
O ideal é tentar deixar os cremes usados na massagem na pele por até duas horas, para que eles possam agir por mais tempo e trazer benefícios para a pele. Realizar uma atividade física aeróbica nesse período é uma ótima pedida para potencializar os benefícios da massagem. 
Contraindicações
Pessoas com cardiopatias ou hipertensão são contraindicadas, pois a massagem promove uma vasodilatação e isso pode aumentar a pressão arterial sistêmica. 
Pessoas com febre também devem evitar, pois o procedimento eleva ainda mais a temperatura. 
Quem tem osteoporose pode sofrer fraturas ou micro fraturas por causa da fragilidade óssea. 
Varizes e fragilidade capilar também são contra indicadas pelos movimentos vigorosos que podem romper os vasinhos (que causará hematomas) e em casos mais graves de varizes, um vaso mais calibroso pode ser prejudicado. 
Gestantes também são contraindicadas para essa massagem; essa massagem, por ter movimentos mais fortes e vigorosos, pode prejudicá-las, causando até mesmo contrações precoces ou abortos. 
Os riscos e complicações apenas irão ocorrer se as contraindicações não forem respeitadas ou se o profissional não for capacitado. Quando a massagem é feita com muita força, pode causar rompimento de vasos e também machucados na pele, indicativos de que ela não está sendo feito de forma correta. 
Resultados
Os resultados dessa massagem são muito transitórios e difíceis de serem avaliados, até porque não há estudos científicos que comprovem a eficácia do método com um grupo de amostragem grande. O mais correto é dizer que a massagem é capaz de moldar as formas do corpo, mas o efeito é temporário. 
Você pode parar de sentir os resultados após um certo tempo sem fazer o procedimento. Isso varia de caso para caso, mas pode ocorrer em 15 dias, um mês, dois meses, e depende de fatores como alimentação, atividade física, retenção de líquidos entre outros... 
Alie massagem modeladora a...
Alimentação balanceada - Se você quer ter o corpo em forma, não adianta, comer bem é essencial. Até porque, são as calorias em excesso e as gorduras mal escolhidas que vão se converter nos pneuzinhos. Consumir de forma equilibrada os macronutrientes (gordura, carboidratos e proteínas), bem como consumir apenas a energia que você gasta ao longo dia, são estratégias importantes para não ficar sempre repondo a gordura. 
Atividade física - A melhor forma de converter massa gorda em massa magra é praticando exercícios. Além de reduzir a gordura corporal, a atividade física ajuda a turbinar os resultados da sua massagem modeladora.

A seguir... algumas perguntinhas mais comuns:
A massagem modeladora e a drenagem linfática são a mesma coisa? Tem o mesmo objetivo?
Não. A drenagem linfática é uma técnica de massagem manual que estimula o retorno da linfa para o sistema linfático, diminuindo a retenção de líquidos e eliminando resíduos e toxinas. Sendo assim, ela não atua diretamente na redução da gordura corporal nem da celulite (que nada mais é do que um excesso de gordura forçando uma pele retraída), apesar de ter um efeito indireto sobre as mesmas, já que aproxima o tecido gorduroso dos vasos sanguíneos, e facilita sua captação pelos mesmos no momento da atividade física. Como ela melhora a circulação, também pode atuar indiretamente na prevenção da flacidez. Já a massagem modeladora é executada com movimentos firmes, rápidos e repetitivos sobre a pele, com objetivo de quebrar a gordura localizada, que é posteriormente eliminada pela corrente sanguínea, principalmente se for realizado exercício físico.
A massagem modeladora dói?
Sim. A massagem modeladora é realizada com movimentos rigorosos de prensão, deslizamento e amassamento da pele, numa intensidade que atinja as camadas lipídicas (de gordura), a fim de quebrar as placas gordurosas. Por isso, muitas pessoas sentem dor ao realizar esta técnica, porém a intensidade da dor depende não só da quantidade de gordura que a pessoa tem, mas também da tolerância a dor, que é muito variável de indivíduo para indivíduo. Entretanto, esta dor não pode causar um desconforto excessivo para o paciente, sendo este um limite para a intensidade das manobras. O ideal é aumentar a intensidade de forma gradual, para que o organismo se adapte a mesma.
É normal ter hematomas após a realização?
Não. O hematoma é sinal de rompimento de vasos sanguíneos, e o extravasamento do sangue para os tecidos pode causar uma resposta inflamatória na região e dor, o que não é desejável. Quando ocorre o hematoma é sinal de que o limite ideal de intensidade da massagem foi ultrapassado, ou seja, uma massagem que causa hematomas não indica uma massagem modeladora mais eficiente, pois não é necessário ultrapassar a camada de gordura da pele, já que somente ela deve ser trabalhada. Pode acontecer, em pessoas com tendência a hematomas (aquelas que tem vasos muito sensíveis, que ficam roxas com qualquer batidinha), de o hematoma aparecer, porém isso é um fato esporádico, que deve ser avaliado. Se você sempre sai da massagem modeladora com mitos hematomas, desconfie! Se o hematoma já ocorreu, utilize gelo (sempre enrolado em uma toalha ou num saco plástico), a cada duas horas, por 15 a 20 minutos.
Utilizar somente cremes que prometem reduzir medidas tem resultado?
Não. Alguns cremes dizem apresentar princípios ativos que por si só reduziriam as medidas. Isto não ocorre. Alguns cremes tem formulações que aumentam a circulação sanguínea e com isso, temos a melhora do aspecto da pele, porém a redução de medidas não ocorrerá sem as técnicas corretas de massagem modeladora, e é claro, muito exercício físico.
A massagem modeladora com aparelhos é melhor que a manual?
Não. Os diferentes aparelhos utilizados para a massagem modeladora podem facilitar uma intensidade maior da massagem, porém nem sempre uma massagem tão intensa é necessária. Além disso, a realização manual da massagem permite que o terapeuta avalie cada região do corpo, verificando os locais de maior acúmulo de gordura, direcionando o tratamento, tornando-o mais eficaz e objetivo.

Fonte:
http://www.minhavida.com.br/beleza/tudo-sobre/17280-massagem-modeladora-melhora-circulacao-e-aspecto-do-corpo
http://fisioterapiadenisepripas.blogspot.com.br/2011/09/mitos-e-verdades-sobre-massagem.html
http://www.incorporeestetica.com.br/massagem-modeladora-combate-a-celulite-e-gordura-localizada.php

sábado, 24 de outubro de 2015

Lipoaspiração

O que é?

Também conhecida como lipoescultura, a lipoaspiração remodela áreas específicas do corpo, removendo o excesso de depósitos de gordura por meio de aspiração através de cânulas, melhorando os contornos do corpo e a proporção. Pode ser feita em diversas partes do corpo, desde que haja gordura localizada. A lipoaspiração pode ser classificada em pequena, média ou grande, variando de acordo com a quantidade de gordura retirada e partes do corpo abordadas. Geralmente é retirado, no máximo, 5% do peso do corporal.
A lipoaspiração não é um tratamento para a obesidade e não substitui a prática de exercício físico e bons hábitos alimentares. Indivíduos com áreas de gordura no corpo e que se exercitam regularmente são os melhores candidatos a este procedimento.
O sucesso e a segurança do procedimento dependem muito de sua sinceridade durante a consulta. Você será questionado sobre sua saúde, desejos e estilo de vida.
O cirurgião precisará saber:
• A razão pela qual quer fazer a cirurgia, suas expectativas e o resultado desejado,
• Condições médicas, alergia medicamentosa e tratamentos médicos,
• Uso atual de medicamentos, vitaminas, medicamentos naturais, fumo, álcool e drogas,
• Cirurgias prévias.
E também poderá:
• Avaliar o seu estado geral de saúde e todas as condições pré-existentes de saúde ou fatores de risco,
• Tirar fotos para prontuário médico,
• Discutir as suas opções e recomendar um tratamento,
• Discutir prováveis resultados da cirurgia e quaisquer riscos ou complicações potenciais.
Previamente à cirurgia, pode ser necessário
• Fazer exames de laboratório ou avaliação médica,
• Tomar certos medicamentos ou ajustar seus medicamentos atuais,
• Parar de fumar bem antes da cirurgia,
• Evitar tomar aspirina e alguns anti-inflamatórios e medicamentos naturais, pois podem aumentar o sangramento.

Como é a operação?
Apesar de boa saúde e da prática de exercício físico, algumas pessoas podem, ainda, ter um corpo com contornos desproporcionais devido a depósitos de gordura localizada. Estas áreas podem ocorrer devido a características genéticas, à falta de controle do peso ou de atividade física.
A lipoaspiração pode ser usada para tratar acúmulos de gordura em várias partes do corpo, incluindo coxas, braços, pescoço, cintura, costas, parte medial do joelho, peito, bochechas, queixo, pernas e tornozelos. É possível fazer a lipoaspiração em várias partes do corpo durante a mesma cirurgia, no entanto, o cirurgião plástico Fernando Almeida Prado alerta para a importância de que o tempo da cirurgia não seja muito longo. "Também é necessário avaliar a presença de doenças associadas e idade da paciente, a fim de definir o tempo limite de cirurgia".
Em alguns casos, a lipoaspiração é realizada isoladamente, em demais casos, ela é usada com procedimentos de cirurgia plástica tais como o facelift, a redução de mama ou a abdominoplastia.
Caso sua opção seja tratar regiões diferentes em cirurgias distintas, não há necessidade de tempo mínimo de intervalo entre uma lipoaspiração e outra.
Etapas do Procedimento
Etapa 1 – Anestesia
Medicamentos são administrados para o seu conforto durante o procedimento cirúrgico. As opções incluem sedação intravenosa (peridural ou local) ou anestesia geral, dependendo da quantidade de regiões abordadas. Seu médico irá recomendar a melhor opção para você.
Etapa 2 – Incisão
A lipoaspiração é realizada através de pequenas incisões, imperceptíveis.
Primeiramente, solução líquida estéril é infundida para reduzir o sangramento e o trauma. Em seguida, um tubo oco fino (cânula) é inserido através destas incisões para soltar o excesso de gordura, utilizando um controlado movimento de vaivém.
A gordura deslocada é, então, aspirada para fora do corpo, utilizando um aspirador cirúrgico ou seringa ligada à cânula.
Etapa 3 – Resultados
A melhora do contorno corporal será aparente quando o inchaço e a retenção de líquido diminuírem. Em geral, as cicatrizes de lipoaspiração medem cerca de meio centímetro, mas podem ficar quase imperceptíveis com o tempo, e não causam incômodo.
Com práticas contínuas de dieta saudável e de atividade física, a perda de tecido adiposo em excesso deve ser preservada. No entanto, ganho de peso substancial pode alterar o resultado obtido com a cirurgia.
Recuperação: 
A recuperação desta cirurgia é rápida, já que existem poucos ou nenhum ponto de costura cirúrgico. Uma semana depois já é possível voltar ao trabalho, desde que ele não exija muito esforço físico e cerca de um mês depois a rotina volta totalmente ao normal. Podem ser necessários medicação analgésica, que deve ser prescrita pelo médico, e antibióticos, para prevenir infecções.
O uso de cinta modeladora, malha de compressão ou bandagens elásticas são colocadas nas áreas tratadas na finalização do procedimento, pois ajudam a controlar o inchaço e a comprimir a pele. Essa vestimenta deve ser usada o dia todo e retirada apenas para o banho.
O retorno à atividade física pode ser feito de 20 a 30 dias após a cirurgia, mas de maneira leve, e com evolução progressiva até que se retorne ao nível de exercício anterior.
Ademais, um pequeno dreno pode ser colocado nas incisões existentes por debaixo da pele para remover qualquer excesso de sangue ou de fluido.
Se você sentir falta de ar, dores no peito ou batimentos cardíacos anormais, procure atendimento médico imediatamente. Se algumas destas complicações ocorrerem, você pode precisar de internação e de tratamento adicional.
A prática da medicina e da cirurgia não é uma ciência exata. Apesar de serem esperados bons resultados, não há garantia. Em algumas situações, pode não ser possível atingir ótimos resultados com um único procedimento cirúrgico, sendo necessária uma nova cirurgia.

Cuidados pré e pós operatórios
Atenção! 
1. A lipoaspiração deverá ser realizada por um cirurgião plástico, confira o registro dele no Conselho Federal de Medicina (CFM) e ser membro da Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica.
2. A cirurgia deve ser feita em hospital que tenha creditação para realizar cirurgias de médio porte, ou seja, centro cirúrgico autorizado pela Vigilância Sanitária, com equipamentos e equipe treinada para qualquer intercorrência (entre em contato com o hospital para checar) e converse com alguém que já fez a cirurgia com o mesmo médico e informe-se sobre o procedimento e os resultados.
3. Você receberá orientação do que fazer no dia da cirurgia, o uso de anestesia durante o procedimento e os cuidados pós-operatórios.
4. Não deixe de pedir a alguém que o acompanhe e que fique com você, pelo menos, a primeira noite, após a cirurgia. Se for grande pede o mínimo de 24 horas de internação, mas se a cirurgia for menor é possível ir embora até no mesmo dia.
5. Os exames pré-operatórios (sangue, cardiológico e a radiografia de tórax) são fundamentais antes da lipoaspiração. O cirurgião também pode pedir ultrassom da região a ser operada e doppler (exame que permite a visualização dos vasos sanguíneos) das pernas para verificar se há trombos na corrente sanguínea.
6. O paciente deve realizar jejum nas oito horas anteriores à cirurgia.
7. Seguir as instruções específicas de como cuidar do local da cirurgia, medicamentos para tomar por via oral para reduzir o risco de infecção e quando retornar para acompanhamento com o cirurgião plástico.
8. Fazer drenagem linfática para ajudar na recuperação (redução do inchaço)
Informações importantes: Procedimentos adicionais, às vezes, podem ser necessários para reduzir o excesso de pele. Considerações especiais são necessárias quando grandes quantidades − geralmente mais de 5 litros de gordura − são aspiradas.
Resultados: O inchaço causado pela cirurgia desapareça após alguns meses. Quando o inchaço desaparecer, o novo contorno corporal será visível (média de uns 6 meses). Seguir algumas recomendações fará com que você mantenha os resultados obtidos inicialmente com a lipoaspiração, ou seja, é preciso manter peso adequado e adotar um estilo de vida saudável. O ganho de peso pode reverter os resultados.
Dificilmente o local onde foi feita a lipoaspiração voltará a ter depósito de gordura. Isso acontece porque o número de células de gordura só aumenta até a adolescência. Na vida adulta elas apenas têm se tamanho expandido. Assim, a área lipoaspirada terá menos células de gordura, por isso não engordará com antes.

Curiosidades: 
* Segundo o cirurgião plástico Fernando Almeida Prado, a região dorsal, logo acima das nádegas, é a área com resultados mais satisfatórios em relação à lipoaspiração. "Nesse caso é possível retirar a gordura dos flancos e enxerta-la nos glúteos".
* Outras cirurgias estéticas, como a mamoplastia de aumento, feita com próteses mamárias de silicone, e até mesmo cirurgias faciais podem ser feitas no mesmo momento operatório que a lipoaspiração. "No entanto, a recomendação atual é para que o tempo de cirurgia não seja muito longo, o que pode expor mais a saúde do paciente", explica o cirurgião plástico Fernando Almeida Prado.

Contra-indicação
Pessoas que possuem muitas doenças - como hipertensão, diabetes e obesidade - tem o risco cirúrgico aumentado. Por isso, devem conversar com seu médico sobre a real necessidade de uma cirurgia estética.

Candidatos ideais
• Adultos, com 30% do seu peso ideal, que têm a pele firme e com bom tônus muscular,
• Indivíduos saudáveis que não tenham doença com risco de vida ou condições médicas que possam prejudicar a cicatrização,
• Não fumantes,
• Pessoas sem resultados positivos com dieta ou prática de exercício físico,
• Indivíduos com atitude positiva e expectativa realista do resultado cirúrgico,
• Indivíduos determinados a seguir as recomendações do cirurgião plástico.
É muito importante que você tire todas as suas dúvidas diretamente com o cirurgião plástico sobre o procedimento cirúrgico. É natural que sinta um pouco de ansiedade, seja expectativa com o resultado ou estresse pré-operatório. Não tenha vergonha de discutir estes sentimentos com o cirurgião plástico.
Seguir as recomendações de seu médico é fundamental para o sucesso da cirurgia. É importante que as incisões cirúrgicas não sejam sujeitas à força excessiva, à escoriação ou ao movimento durante o período de cicatrização.

Possíveis riscos
A decisão de se submeter à lipoaspiração é pessoal e é você quem deve decidir se os benefícios atingirão os seus objetivos e se os riscos e potenciais complicações são aceitáveis. O cirurgião plástico e/ou assistentes irão lhe explicar, em detalhes, os riscos associados à cirurgia. Você deverá assinar o termo de consentimento para assegurar que compreendeu plenamente o procedimento ao qual vai se submeter e quaisquer riscos ou complicações.
• Cicatrizes desfavoráveis,
• Sangramento (hematoma),
• Acúmulo de líquido (seroma),
• Riscos anestésicos,
• Má cicatrização,
• Necrose da pele,
• Infecção,
• Tromboembolismo pulmonar,
 • Óbito,
• Dormência ou demais alterações de sensibilidade da pele,
• Assimetria - depressão da região,
• Alterações na pele - como flacidez e rugosidade,
• Despigmentação da pele e/ou inchaço prolongado,
• Queimadura causada pelo ultrassom – técnica de lipoaspiração assistida por ultrassom,
• Danos em estruturas mais profundas tais como nervos, vasos sanguíneos, músculos e pulmões,
• Dor, que pode perdurar,
• Trombose venosa profunda, complicações cardíacas e pulmonares,
• Fios de sutura podem espontaneamente emergir na pele, tornando-se visíveis ou causar irritação que exija sua remoção,
• Possibilidade de novo procedimento cirúrgico.

O custo é sempre uma consideração em cirurgia eletiva. Os honorários de um cirurgião podem variar de acordo com a sua experiência e o tipo de procedimento realizado. Pode incluir honorários do cirurgião e do anestesista, gastos com hospital ou centro cirúrgico e com medicamentos, malhas pós-operatórias, exames médicos.
Ao escolher um cirurgião plástico para realizar este procedimento, lembre-se de que a experiência do cirurgião e seu bom relacionamento com ele são tão importantes quanto o custo final da cirurgia.

Use esta lista como um guia durante a consulta
• Você é especialista pela Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica?
• Você foi treinado especificamente no campo da cirurgia plástica?
• Quantos anos de treinamento em cirurgia plástica você teve?
• A instalação da sala de procedimento em seu consultório é autorizada pela Vigilância Sanitária de sua cidade?
• Sou um bom candidato a este procedimento?
• O que se espera de mim para que os melhores resultados sejam obtidos?
• Onde e como será realizado o procedimento?
• Qual técnica cirúrgica é recomendada para o meu caso?
• Quanto tempo de recuperação posso esperar, e que tipo de ajuda vou precisar durante minha recuperação?
• Quais são os riscos e as complicações associados ao meu procedimento?
• Como são tratadas as complicações?

Fonte:
http://www2.cirurgiaplastica.org.br/cirurgias-e-procedimentos/lipoaspiracao/
http://www.minhavida.com.br/beleza/tudo-sobre/16458-lipoaspiracao-cirurgia-plastica-remove-gordura-localizada

sábado, 17 de outubro de 2015

Bariátrica: O que é e tipos

Primeiro de tudo: é a decisão médica que avalia riscos, benefícios da intervenção e escolhe o tipo dentre as quatro existentes.
Gastroplastia, também chamada de Cirurgia Bariátrica, Cirurgia da Obesidade ou ainda de Cirurgia de redução do estomago, é, como o próprio nome diz, uma plástica no estômago (gastro = estômago, plastia = plástica), que tem como o objetivo reduzir o peso de pessoas com o IMC muito elevado. 
Esse tipo de cirurgia está indicado, segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS) para  pacientes com IMC acima de 35 Kg/m², que tenham complicações como apneia do sono, hipertensão arterial, diabetes, aumento de gorduras no sangue, problemas articulares, ou pacientes com IMC maior que 40 Kg/m², que não tenham obtido sucesso na perda de peso com outros tratamentos.
Parte de um programa de emagrecimento do qual faz parte uma equipe multidisciplinar de profissionais da saúde, a cirurgia bariátrica revolucionou a forma como se trata a obesidade. Não é à toa que, no final do ano passado, o Ministério da Saúde reduziu de 18 para 16 anos a idade mínima para realizar o procedimento pelo SUS, visto que o excesso de peso considerado prejudicial à saúde tem se tornado uma epidemia que atinge pessoas cada vez mais jovens.
Existem três tipos básicos de cirurgias bariátricas. As cirurgias que  apenas diminuem o tamanho do estômago, são chamadas do tipo restritivo (Banda Gástrica Ajustável, Gastroplastia vertical com bandagem ou cirurgia de Mason e a gastroplastia vertical em “sleeve”). A perda de peso se faz pela redução da ingestão de alimentos. Existem, também, as cirurgias mistas, nas quais  há a redução do tamanho estomago e também um desvio do trânsito intestinal, havendo desta forma, além da redução da ingestão, diminuição da absorção dos alimentos. As cirurgias mistas podem ser predominantemente restritivas (derivação Gástrica com e sem anel) e predominantemente disabsortivas (derivações bileopancreáticas). Entretanto, são quatro as técnicas diferentes de realizá-las reconhecidas pelo Conselho Federal de Medicina (CFM): Banda Gástrica Ajustável, Gastrectomia Vertical, Bypass Gástrico e Derivação Bileopancreática. Para saber como cada um funciona, portanto, conversamos com uma equipe de experts para esclarecer tudo sobre o assunto. Confira:
1. Quais os pré-requisitos para indicação de cirurgia para tratamento da obesidade?
"A indicação da cirurgia, independente da técnica, é baseada em quatro fatores: grau de obesidade, tempo de evolução da doença, tentativas de tratamentos anteriores e a presença de doenças associadas", explica o cirurgião do aparelho digestivo Denis Pajecki, membro do Departamento de Cirurgia Bariátrica da Associação Brasileira para o Estudo da Obesidade e da Síndrome Metabólica (Abeso).
2. O que define a escolha de uma ou outra técnica?
Primeiramente, é necessário reforçar que a escolha da técnica a ser usada é do médico e não do paciente, afirma o cirurgião bariátrico Almino Ramos, presidente da Sociedade Brasileira de Cirurgia Bariátrica e Metabólica (SBCBM). "Só ele saberá avaliar qual o melhor procedimento para tratar a obesidade e possíveis doenças associadas, como diabetes, sem oferecer grandes riscos ao paciente", aponta. Um paciente que precisa perder muito peso, por exemplo, deveria ser submetido ao tipo de cirurgia bariátrica mais invasivo, pois ele resulta em uma perda maior da porcentagem de peso. Se esse paciente apresentar idade avançada, entretanto, o médico pode optar por um procedimento menos complexo para não colocar a vida do indivíduo em risco. "A escolha é feita caso a caso e depende de inúmeras variáveis", complementa.
Apesar de cada caso precisar ser avaliado individualmente, a todos aqueles irão realizar a cirurgia devem ser submetidos a  uma avaliação clínico-laboratorial a qual inclui além da aferição da pressão arterial, dosagens da glicemia, lipídeos sanguíneos, e outros exames sanguíneos, avaliação das funções hepática, cardíaca e pulmonar. A endoscopia digestiva e a ecografia abdominal são importantes procedimentos pré-operatórios. A avaliação psicológica também faz parte dos procedimentos pré-operatórios.  Pacientes com instabilidade psicológica grave, portador de transtornos alimentares (como, por exemplo, bulimia), devem ser tratados antes da cirurgia.
3. Qual o tipo mais complexo e o menos invasivo?
Segundo explica o cirurgião bariátrico Almino, a cirurgia bariátrica com Banda Gástrica Ajustável é a mais simples de todas e, consequentemente, a que leva a menor porcentagem de perda de peso. Em segundo lugar, vem a Gastrectomia Vertical, que já inclui corte, sutura e uso de grampos. Depois dela, a mais complexa é a cirurgia bariátrica com Bypass Gástrico que além da redução do estômago também cria um desvio no intestino do paciente. Por fim, a que leva a maior porcentagem de perda de peso, mas que também é a mais complexa é a cirurgia com Derivação Bileopancreática, pois o desvio do intestino é maior do que o da anterior.
4. Quanto tempo dura cada procedimento?
O tempo de duração de cada tipo de cirurgia bariátrica varia de acordo com as condições do paciente, de possíveis complicações e do médico que realizará o procedimento. De forma geral, entretanto, o cirurgião bariátrico Almino aponta que a banda gástrica leva cerca de 30 minutos, a gastrectomia vertical em torno de uma hora, o by-pass por volta de uma hora e meia e a derivação bileopancreática cerca de duas horas e trinta minutos.
5. Qual a anestesia usada em cada tipo de cirurgia bariátrica?
Segundo o endocrinologista Josivan Lima, membro do departamento de Diabetes da Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia (SBEM), a cirurgia bariátrica pode ser uma cirurgia aberta ou realizada por vídeo-laparoscopia e, portanto, requerem o uso de anestesia geral.
6. Como ocorre a perda de peso?
De acordo com o cirurgião do aparelho digestivo Denis, a perda de peso ocorre por conta da restrição alimentar a que o paciente é submetido com a cirurgia, a menor absorção de nutrientes e do aumento do metabolismo.
Banda Gástrica há perda de 20 a 30% do peso inicial;
Gastrectomia Vertical, 30 a 40% do peso inicial;
Bypass é possível perder de 40 a 45% do peso inicial, e
Derivação Bileopancreática, o paciente perde de 40 a 50% do peso inicial.
7. Todos os tipos de cirurgia bariátrica ajudam no controle do diabetes tipo 2?
"Pacientes com obesidade e diabetes tipo 2 que se submetem a qualquer um dos tipos de cirurgia bariátrica apresentam melhora do quadro de diabetes, pois a própria gordura gerava resistência à ação da insulina", aponta o endocrinologista Josivan. Se o controle será total ou parcial, depende de inúmeros fatores, como idade, gravidade do diabetes, tempo de convivência do paciente com o problema, etc. De modo geral, as cirurgias com desvio intestinal (Bypass Gástrico e Derivação Bileopancreática) são as mais eficazes no controle da doença por meio do estímulo à produção de hormônios.
8. Como é o pós-operatório?
"Depois que a cirurgia bariátrica passou a ser feita com vídeo-laparoscopia, a recuperação do paciente melhorou muito, pois as incisões de 15 ou 20 centímetros, passamos a quatro ou cinco furinhos de um centímetro cada no abdômen", aponta o cirurgião bariátrico Almino. Assim, o tempo de internação costuma durar dois ou três dias e atividades rotineiras podem ser retomadas após um período de 10 dias. Carregar muito peso ou fazer exercícios intensos são liberados apenas depois do primeiro mês.
Em relação à dieta, há algumas recomendações básicas também. Na primeira semana, o paciente deve se alimentar apenas com líquidos. Na segunda, as refeições se tornam mais cremosas. Na terceira, podem ser consumidos alimentos com a consistência de um purê. A partir da quarta semana, começam a ser introduzidos alimentos sólidos na dieta. O objetivo é que o paciente tenha uma dieta equilibrada a partir das fases de adaptação. A suplementação costuma ser necessária também e deve ser alinhada com o profissional que participa do programa de emagrecimento do paciente.
Na maioria dos casos, com a cirurgia bariátrica, além de perder grande quantidade de peso, o paciente tem os benefícios da melhora, ou mesmo cura, do seu diabetes, controle da pressão arterial, dos lipídeos sanguíneos, dos níveis de ácido úrico, alívio das dores articulares.
Do ponto de vista nutricional, os pacientes submetidos à cirurgia bariátrica deverão ser acompanhados por longo tempo, com objetivo de receberem orientações específicas para elaboração de uma dieta qualitativamente adequada. Quanto mais disabsortiva for a cirurgia, maior a chance de complicações nutricionais, como anemias por deficiência de ferro, de vitamina B12 e/ou ácido fólico, deficiência de vit D e cálcio e até mesmo desnutrição, nas cirurgias mais radicais. Reposições vitamínicas são feitas após a cirurgia e mantidas por tempo indeterminado. A diarreia pode ser uma complicação nas cirurgias mistas, principalmente na derivação bileopancreática. 
9. Há risco de engordar novamente?
De acordo com o cirurgião do aparelho digestivo Denis, uma recuperação de 10 a 15 quilos do peso mínimo atingido é considerado normal. "Ganhos mais acentuados estão, na maior parte das vezes, relacionados ao abandono do programa e à adoção de maus hábitos, como consumo excessivo de carboidratos e intervalos grandes em jejum", explica.
A adesão ao tratamento deverá ser avaliada, uma vez que pacientes instáveis psicologicamente podem recorrer a preparações de alta densidade calórica, de baixa qualidade nutricional, que além de provocarem hipoglicemia e fenômenos vasomotores (sudorese, taquicardia, sensação de mal-estar), colocam em risco o sucesso da intervenção à longo prazo, porque reduzem a chance do indivíduo perder peso.
Observações:
A cirurgia antiobesidade é um procedimento complexo e apresenta risco de complicações. A intervenção impõe uma mudança fundamental nos hábitos alimentares dos indivíduos. Portanto, é primordial que o paciente conheça muito bem o procedimento cirúrgico e quais os riscos e benefícios da cirurgia. Desta forma, além das orientações técnicas, o acompanhamento psicológico e o apoio da família são aconselháveis em todas as fases do processo.
Em alguns casos, uma cirurgia plástica para retirada do excesso de pele é necessária. A mesma poderá ser feita quando a perda de peso estiver totalmente estabilizada, ou seja, depois de aproximadamente dois anos.
Mulheres que realizam cirurgia bariátrica  devem aguardar pelo menos 15 a 18 meses antes de engravidar. A grande perda de peso logo após a cirurgia pode prejudicar o crescimento do feto. 

A Banda Gástrica é um dispositivo de silicone colocado no começo do estômago. Ela fica ligada a uma espécie de reservatório no qual é possível injetar água destilada para apertar mais o estômago ou esvaziar para aliviar a restrição. A vantagem do método é o fato de ele ser reversível, pouco invasivo, o que reduz a mortalidade, e permite ajustes individualizados. Por outro lado, há risco de rejeição da prótese ou infecção e a perda de peso é, muitas vezes, insuficiente para que a saúde do paciente seja considerada estável. Ela é inadequada ainda para pacientes com compulsão por doces, portadores de esofagite de refluxo e hérnia hiatal volumosa. Ela corresponde a 5% dos procedimentos.
A Gastrectomia Vertical remove de 70 a 85% do estômago do paciente, transformando-o em um tubo estreito. Desta maneira, há redução do hormônio grelina, associado à fome e a absorção de ferro, cálcio, zinco e vitaminas do complexo B não é afetada. Se não funcionar, pode ser transformada em Bypass Gástrico ou Derivação Bileopancreática, mas não é reversível, como a Banda Gástrica. Além disso, por envolver procedimentos mais complexos também está ligada a um risco maior de complicações. Corresponde a 15% dos procedimentos.




O Bypass Gástrico diminui para 10% a capacidade do estômago, restringindo a quantidade de comida ingerida e desviando esses alimentos para a primeira porção do intestino, chamada duodeno, até a porção intermediária do órgão, chamada jejuno. Dessa maneira, há redução do hormônio grelina, responsável pela fome e liberação de hormônios próprios do intestino que promovem saciedade. Com ele, o apetite do paciente é reduzido praticamente sem diarreia e desnutrição, e doenças associadas à obesidade apresentam rápida melhora. Os riscos incluem fístulas, embolia pulmonar e infecções. O Bypass corresponde a 75% dos procedimentos.

A Derivação Bileopancreática é uma associação da Gastrectomia Vertical, com 85% do estômago retirado, com desvio intestinal. Esse desvio faz com que o alimento venha por um caminho e os sucos digestivos (bile e suco pancreático) venham por outro e se encontrem somente a 100 cm de acabar o intestino delgado, inibindo a absorção de calorias e nutrientes. A vantagem é que a técnica possibilita maior ingestão de alimentos, reduz a intolerância alimentar e promove maior perda de peso. Por outro lado, pode ocorrer desnutrição de intensidade variável ao longo do tempo. Diarreia, flatulência e deficiência de vitaminas também são comuns. A Derivação Bileopancreática corresponde a 5% dos procedimentos.

Saiba que você precisará de uma boa drenagem linfática para melhor recuperação; para saber mais... veja as matérias anteriores clicando aqui 1 e 2.
Fonte:
http://www.minhavida.com.br/saude/galerias/16071-escolha-do-tipo-de-cirurgia-bariatrica-depende-do-peso-e-da-saude-do-paciente/2
http://www.endocrino.org.br/10-coisas-que-voce-precisa-saber-sobre-cirurgia-bariatrica/

sábado, 10 de outubro de 2015

Gordura Visceral ou Localizada?


 Antes de iniciar um plano de ação, é importante conhecer o tipo de gordura presente no seu corpo, para então partir a um combate mais adequado. As gorduras humanas dividem-se basicamente em duas: as viscerais (intra-abdominais) e as estéticas, também chamadas de gorduras localizadas.


Gorduras Viscerais - Também chamadas de gorduras internas, localizadas sempre na região abdominal, e bastante típicas nos homens – conhecida como "barriga de cerveja". É o tipo mais perigoso, justamente por sua proximidade a órgãos vitais – como fígado, intestino, rins e pâncreas – e por sua relação (como fator de risco) com doenças cardiovasculares, diabetes, hipertensão e outras metabólicas.
As gorduras viscerais têm componentes genéticos, mas também são reflexo de aspectos ambientais, como falta de atividade física e maus hábitos alimentares (dieta desbalanceada, com excesso de calorias).
Para diagnosticá-las, basta medir com uma fita métrica a circunferência da cintura abdominal. Medidas acima de 90 cm em homens e acima de 80 cm em mulheres já são consideradas excessivas e sinais de que o indivíduo deve procurar um profissional para um diagnóstico mais preciso.
"Do ponto de vista médico, é com as gorduras viscerais que mais nos preocupamos, porque podem estar relacionadas a outras doenças graves", explica o endocrinologista do Einstein, Dr. Ricardo Botticini Peres.

Gorduras Localizadas - Diferentes das viscerais, as gorduras localizadas não têm componente genético, e o seu acúmulo depende somente de hábitos do indivíduo, como pouca atividade física e dieta rica em calorias. Geralmente, estão localizadas no abdome – criando os famosos pneuzinhos – e no culote, mas podem ser encontradas também em braços e pernas.
São mais comuns em mulheres, principalmente pelas alterações metabólicas e hormonais por que passam regularmente, como na menopausa, por exemplo, quando a distribuição de gordura se altera e concentra-se mais na região abdominal.

TratamentoSem esforço não há queima de gordura. Sendo do tipo visceral ou localizada, o tratamento é basicamente o mesmo:
Atividades físicas (principalmente aeróbicas – esteira, corrida, natação e ciclismo - + 30 minutos, todos os dias, durante 3 meses, para perceber a redução da barriga; além de musculação para fortalecer o corpo e deixá-lo menos flácido).
Dieta balanceada, hipocalórica ou com redução de calorias (carboidrato, proteína, gordura e álcool).
No caso das gorduras localizadas, as cirurgias estéticas (plásticas) também podem ser uma possibilidade na hora de reformular as medidas do corpo.
Descubra seu tipo de gordura e inicie, o quanto antes, um tratamento. Além de cuidar da saúde, você provavelmente estará fazendo bem a sua autoestima.
Eliminar a barriga com ajuda de um nutricionista, neste caso, é muito importante porque essa gordura que se acumula na barriga por cima dos órgãos, como o fígado, estômago, intestino e coração, dificulta o funcionamento deles provocando uma síndrome metabólica que resulta no desenvolvimento de doenças, como diabetes, colesterol alto e hipertensão.
Além disso, podem ser adicionados na dieta alimentos termogênicos, como canela, café, gengibre ou chá verde, por exemplo, para ajudar a acelerar o metabolismo e facilitar a perda de gordura.

 

Fonte:
http://www.einstein.br/einstein-saude/em-dia-com-a-saude/paginas/que-tipo-de-gordura-voce-precisa-perder.aspx
http://www.tuasaude.com/como-eliminar-a-gordura-visceral/

sábado, 3 de outubro de 2015

Mal do século: Obesidade!

Os resultados dos estudos epidemiológicos obtidos na última década apontam a obesidade como importante condição que predispõe à maior morbidade e mortalidade. A prevalência da obesidade vem aumentando em praticamente em todos os países desenvolvidos ,com raras exceções, bem como nos países em desenvolvimento. No Brasil, se registrou um aumento na prevalência de obesidade entre 1975 e 1997 que predominou na região Nordeste e nas faixas da população de menor poder aquisitivo.

11 de outubro é dia nacional da prevenção da obesidade!

O que é?
A obesidade é caracterizada pelo acúmulo excessivo de gordura corporal no indivíduo. Para o diagnóstico em adultos, o parâmetro utilizado mais comumente é o do índice de massa corporal (IMC). 
padrão utilizado pela Organização Mundial da Saúde (OMS)








Calcule aqui seu IMC!
O Brasil tem cerca de 18 milhões de pessoas consideradas obesas. Somando o total de indivíduos acima do peso, o montante chega a 70 milhões, o dobro de há três décadas.
A obesidade é fator de risco para uma série de doenças. O obeso tem mais propensão a desenvolver problemas como hipertensão, doenças cardiovasculares, problemas nas articulações, dificuldades respiratórias, gota, pedras na vesícula, algumas formas de câncer, entre outras.
 
Possíveis causas
São muitas as causas da obesidade. O excesso de peso pode estar ligado ao patrimônio genético da pessoa, a maus hábitos alimentares ou, por exemplo, a disfunções endócrinas. Por isso, na hora de pensar em emagrecer, procure um especialista.
É causada quase sempre por um consumo excessivo de calorias na alimentação, superior ao valor usada pelo organismo para sua manutenção e realização das atividades do dia a dia. Ou seja: a obesidade acontece quando a ingestão alimentar é maior que o gasto energético correspondente.
Também pode ser causada por desequilíbrio do metabolismo, stress, ansiedade,

Tratamentos
Como a obesidade é provocada por uma ingestão de energia que supera o gasto do organismo, a forma mais simples de tratamento é a adoção de um estilo de vida mais saudável, com menor ingestão de calorias e aumento das atividades físicas. Essa mudança não só provoca redução de peso e reversão da obesidade, como facilita a manutenção do quadro saudável.
A obesidade é uma doença multifatorial e o controle dos fatores ambientais se faz necessário para combatê-la. No tratamento da obesidade deve-se objetivar, não só a perda de peso, mas também a correção dos fatores de risco cardiovascular, dependentes da resistência à insulina. A idéia de se reduzir o peso corporal de indivíduos obesos para valores consideráveis normais, através de dietas com conteúdo calórico muito baixo, vem sendo substituída por condutas que levam a um objetivo menos ambicioso e mais realista, pela impossibilidade de se conseguir, a longo prazo, atingir e manter o peso ideal na maioria dos casos.
O fator que dificulta o sucesso de dietas muito restritas em termos calóricos, que produzem a curto prazo perdas ponderais significativas, é a tendência fisiológica do organismo de se "defender" contra as variações pronunciadas no seu peso corporal. Restrições no seu aporte alimentar levam à ativação de mecanismos compensatórios para minimizar a perda de peso, através da redução na taxa de metabolismo basal. Um tratamento dietético que resulte em uma perda de peso mais modesta mas que produza alterações mais estáveis é provavelmente mais favorável. Assim, perdas ponderais entre 5 e 10% do peso inicial podem ser suficientes para produzir alterações benéficas nos níveis de glicemia, no perfil lipídico do plasma e nos níveis da pressão arterial.
O total de calorias a ser consumida deve ser reduzido em 500 a 1000 kcal por dia, com base no cálculo de energia despendida pelo paciente. A dieta assim planejada é usualmente suficiente para produzir uma perda de peso entre 0,5 a 1,0 kg/semana. Recomendações gerais devem incluir aumento na ingestão de fibras, que produzem maior grau de saciedade, redução no consumo de sacarose, de álcool e de gorduras saturadas. A proporção normal de nutrientes deve ser mantida apesar da limitação calórica. Proteínas devem perfazer 15 a 20% da quantidade total de calorias da dieta, carboidratos devem corresponder a 50 – 55 % e as gorduras não devem ultrapassar 30% do conteúdo calórico total. Para melhorar a aderência do paciente à dieta é recomendável que esta se adapte aos seus gostos, fornecendo-lhe variadas opções de cardápio. Ao lado disso, o sucesso da dieta depende fundamentalmente do processo de reeducação alimentar, que faz parte da denominada terapia comportamental.
A utilização de medicamentos contribui de forma modesta e temporária no caso da obesidade, e nunca devem ser usados como única forma de tratamento. Boa parte das substâncias usadas atuam no cérebro e podem provocar reações adversas graves, como: nervosismo, insônia, aumento da pressão sanguínea, batimentos cardíacos acelerados, boca seca e intestino preso. Um dos riscos mais preocupantes dos remédios para obesidade é o de se tornar dependente. Por isso, o tratamento medicamentoso da obesidade deve ser acompanhado com rigor e restrito a alguns tipos de pacientes.
Pessoas com obesidade mórbida e comorbidades, como diabetes e hipertensão, podem optar por fazer a cirurgia de redução de estômago  para controlar o peso e sair da obesidade. Existem quatro técnicas diferentes de cirurgia bariátrica para obesidade reconhecidas pelo Conselho Federal de Medicina (CFM): Banda Gástrica Ajustável, Gastrectomia Vertical, Bypass Gástrico e Derivação Bileopancreática. A escolha da cirurgia dependerá do quadro do paciente, do grau de obesidade e das doenças relacionadas.
Cuidados
Não deposite as esperanças do tratamento da obesidade apenas no medicamento ou cirurgia, pois o resultado depende principalmente das mudanças nos hábitos de vida (dieta e atividade física)
Com o tempo o medicamento para obesidade pode passar a perder o efeito. Se isso ocorrer, consulte seu médico e nunca aumente a dose por conta própria
Existem muitas propagandas irregulares de medicamentos para emagrecer nos meios de comunicação, por isso não acredite em promessas de emagrecimento rápido e fácil
Não compre medicamentos para obesidade pela internet ou em academias de ginástica, pois muitos não são autorizados pelo Ministério da Saúde e podem fazer mal a quem utiliza
Clínicas e consultórios não podem vender medicamentos para obesidade. O paciente tem a liberdade de escolher a farmácia de sua confiança para comprar ou manipular o medicamento prescrito
Fórmulas de emagrecimento com várias substâncias misturadas são proibidas pelo Ministério da Saúde e já provocaram mortes.

Lembre-se sempre:
Não existe mágica! Para manter o peso dentro dos valores desejáveis e controlar a obesidade, a melhor opção é ter uma alimentação balanceada e praticar atividades físicas regularmente.

Fonte:
http://www.endocrino.org.br/obesidade/
http://www.minhavida.com.br/saude/temas/obesidade
http://www.endocrino.org.br/obesidade-introducao/
http://www.endocrino.org.br/tratamento-da-obesidade/