Tudo começa com um encontro. Os olhares se cruzam e, a partir daquele momento, a vida de ambos muda de alguma forma. Além da vontade de ficar junto todo o tempo, sintomas como frio na barriga, coração acelerado, tremores e a sensação de "borboletas no estômago" são frequentes em pessoas apaixonadas. Porém o que realmente acontece com nosso corpo quando nos apaixonamos?
A ciência vem buscando desvendar as alterações que ocorrem no corpo de quem se encontra em estado de graça. E ao contrário do que se pensa, não é o coração o órgão principal neste processo. O cérebro está no centro de tudo e, por isso, há diversas substâncias, como hormônios e neurotransmissores, responsáveis pelas sensações que o estar apaixonado proporciona. Os pesquisadores Donald F. Klein e Michael Lebowitz, do Instituto Psiquiátrico Estadual de Nova York (EUA), descobriram que a feniletilamina, um neurotransmissor mais simples, está presente em grande quantidade nos cérebros de pessoas apaixonadas e é responsável pelas modificações fisiológicas no corpo humano. Já Helen Fisher, pesquisadora e autora do livro A Anatomia do Amor (Ed. Eureka), expõe que os sintomas como falta de sono e/ou apetite, assim como a exaltação dos apaixonados, se deve à dopamina e à norepinefrina, neurotransmissores que estimulam o cérebro.
O organismo produz também substâncias que são secretadas por todo o organismo e influenciam a atração ou falta de desejo entre as pessoas, conhecidas como feromônios. Além disso, com o aumento dos níveis de testosterona há maior estímulo para o desejo sexual; a oxitocina - conhecida como o hormônio do amor - (nas mulheres) e a vasopressina (nos homens), são responsáveis por estreitar os vínculos entre o casal. E como resultado há uma boa dose a mais de dopamina que proporciona a sensação de recompensa e prazer.
Como seu corpo reage
Diversos estudos realizados com ressonância magnética demonstram que o cérebro realmente se altera quando a pessoa está apaixonada. Um deles foi dirigido pelos pesquisadores ingleses Andreas Bartels e Semir Zeki com voluntários que visualizaram fotos de diferentes pessoas: familiares, amigos e namorados (as). O cérebro desses jovens foi mapeado e, quando eles avistavam o ser amado, apresentavam alterações cerebrais visíveis, com uma hiperatividade em algumas regiões do órgão.
Fonte:
http://revistavivasaude.uol.com.br/saude-nutricao/110/o-cerebro-apaixonado-para-celebrar-o-dia-dos-namorados-260048-1.asp/
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